O óleo de patauá é um tipo de óleo vegetal extraído da polpa do fruto da palmeira patauá (Oenocarpus bataua), uma árvore nativa da Amazônia. Ele é o subproduto mais popular da fruta, com inúmeros usos e benefícios.
A fruta da palmeira é composta de quase 39% de polpa (exocarpo e mesocarpo) e 61% de sementes. Além disso, a sua polpa possui 18% de óleo. Cada palmeira é responsável pela produção de até dois cachos de frutos por ano, o que equivale a 32 kg de frutos que podem render até 2,4 litros de óleo.
Tradicionalmente, as comunidades amazônicas utilizam o óleo de patauá para fritar alimentos e como tônico para tratar queda de cabelo. Entretanto, ao longo do tempo, a popularidade de seus benefícios impulsionou a sua expansão além do território amazônico.
O líquido possui certa transparência e uma coloração amarela esverdeada, com um gosto e odor sutis e propriedades similares às do azeite de oliva. Seu uso na indústria cosmética se dá através do conteúdo de ácido oleico do óleo, que proporciona hidratação aos cabelos e à pele.
O método de produção tradicional do óleo de patauá envolve mergulhar os frutos em água — que ajuda a separar a polpa das sementes —, triturá-los e colocar a polpa em um recipiente com água que é fervida até aparecer o óleo.
Embora seja comumente comercializado como um produto cosmético, comunidades amazônicas usufruem de outros benefícios do óleo de patauá. Na culinária, por exemplo, o produto é usado como um método de preservação, além de fazer parte de receitas de salada ou de alimentos fritos.
É considerado altamente oleaginoso e proteico, levemente ácido e com baixo teor de umidade. Ele possui altas concentrações de proteínas e lipídios e uma abundância de ácidos graxos oleicos — assim como o azeite. Em usos culinários, o óleo é rico em antioxidantes como carotenoides, aminoácidos, ácido oleico, tocoferóis e vários esteróis.
Adicionalmente, o óleo de patauá também é explorado por seus usos medicinais, que envolvem:
Por ser comumente explorado na indústria cosmética, os benefícios do óleo de patauá podem ser divididos entre seus usos capilares e dermatológicos:
De acordo com um estudo de 2016, o óleo de patauá pode influenciar a expressão de certos genes envolvidos no crescimento do cabelo. Além disso, ele é repleto de ácidos graxos ômega-9, nutrientes vitais e antioxidantes que podem ajudar a nutrir os folículos capilares — o que, consequentemente, impulsiona o crescimento de fios saudáveis.
Os antioxidantes presentes no óleo de patauá também podem auxiliar na perda capilar. O aumento do estresse oxidativo no couro cabeludo pode danificar os folículos capilares e enfraquecer as raízes do cabelo, provocando queda.
A partir disso, muitos especialistas acreditam que o óleo pode ser benéfico para pacientes com condições como a alopecia, auxiliando no tratamento da perda de cabelo.
Por outro lado, o óleo também age como um emoliente no cabelo, proporcionando brilho e hidratação aos fios.
Segundo uma pesquisa, o óleo é capaz de inibir a atividade da tirosinase — uma enzima que controla a produção de melanina. Portanto, o seu uso na pele é indicado para o tratamento de hiperpigmentação e melasma causada pelo acúmulo de melanina.
Semelhante aos benefícios capilares, os antioxidantes também fazem parte da saúde da pele. De fato, os antioxidantes do óleo de patauá exibem uma função anti-inflamatória na pele, ajudando a restaurar danos na superfície cutânea.
Além disso, esses compostos também previnem o envelhecimento precoce, que é influenciado pela ação dos radicais livres.
Veja como utilizar o óleo de patauá na pele e no cabelo:
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