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Entenda se é possível usar óleo essencial para região íntima

O método da utilização de óleo essencial para região íntima é altamente debatido na internet, mas muitas pessoas questionam sua segurança. A região íntima, principalmente a vagina, é um local muito sensível do corpo, composto por diversos organismos que ajudam a manter o equilíbrio e a saúde da área. Portanto, o uso de algumas substâncias pode ser altamente desencorajado por alguns profissionais. 

Os óleos essenciais são extratos altamente concentrados retirados de flores, raízes, folhas, caules e frutos das plantas. Algumas dessas substâncias podem ser benéficas para a saúde mental e para a saúde em geral através da aromaterapia, uma forma de terapia alternativa que usa o olfato e as propriedades dos óleos essenciais

No entanto, até na aromaterapia é preciso tomar alguns cuidados com a gestão desses óleos. Muitas vezes, uma má administração dessas substâncias pode oferecer riscos à saúde. Desse modo, o uso de óleos essenciais deve ser feito sob indicação de um especialista. 

18 opções de óleo essencial para ansiedade

Usos dos óleos essenciais 

Em geral, os óleos essenciais possuem diversos tipos de aplicação, como: 

  • Aromatização de ambientes;
  • Compressas; 
  • Pele;
  • Ingestão; 
  • Inalação;
  • Limpeza;
  • Banhos; 
  • Massagens; 
  • Cabelo; 

Entretanto, até mesmo o seu uso tópico pode apresentar alguns riscos à integridade da pele. Em altas concentrações, alguns óleos essenciais podem causar reações alérgicas e outras condições cutâneas, portanto, muitas vezes deve ser diluído com água ou outros óleos. 

Assim, é possível entender quais são os possíveis riscos do uso do óleo essencial para região íntima. Se essas substâncias são potencialmente agressivas demais para a pele, regiões mais sensíveis podem sofrer mais consequências.  

Barreira hematoencefálica
Imagem de Christin Hume no Unsplash

Candidíase

Ainda assim, muitas pessoas acreditam no potencial do óleo essencial de melaleuca no tratamento para candidíase. Esse óleo essencial em questão possui propriedades antifúngicas e antibacterianas e é comumente usado para combater infecções de pele e ajudar na cicatrização de feridas. 

Uma pesquisa evidenciou a possível ação do óleo essencial de melaleuca no tratamento da candidíase. Especialistas analisaram um tipo de medicamento específico que é composto, majoritariamente, pela substância. 

A partir do estudo, especialistas comprovaram que o medicamento obteve um resultado positivo contra versões resistentes de infecções fúngicas e tinha propriedades bioadesivas benéficas que poderiam ajudar a prevenir futuras infecções fúngicas. Contudo, em geral, acredita-se que o óleo essencial de melaleuca só pode funcionar contra algumas cepas específicas das bactérias causadoras da infecção e em concentrações também específicas. 

Além disso, uma matéria publicada no Atlantic Institute of Aromatherapy relatou um acidente envolvendo o uso do óleo no tratamento para a candidíase. De acordo com o que foi relatado, uma mulher, tentando tratar a condição, desenvolveu uma cicatriz permanente ao usar um absorvente interno embebido no líquido. 

Disfunção erétil 

Muitos óleos essenciais funcionam para a região íntima através da aromaterapia. Em vez do uso tópico, especialistas da área recomendam a terapia alternativa como uma forma de tratamento de condições associadas a essas regiões. 

Alguns estudos exemplificam a função dos óleos essenciais no aumento do libido, podendo ser um possível tratamento para a disfunção erétil. Os óleos recomendados nesse caso são: 

  • Canela
  • Gengibre
  • Lavanda
  • Rosa
  • Ylang-ylang
Benefícios do óleo essencial de lavanda

Afinal, é seguro?  

Na internet, diversas postagens divulgam o uso de óleo essencial para região íntima, principalmente na área estética, prometendo a eliminação de maus odores associados à área. Entretanto, em relato para o portal Refinery29, a ginecologista Shazia Malik, acredita que a prática pode oferecer riscos à saúde. 

“A vagina é um órgão autolimpante e hidratante e não precisa de óleos extras, hidratantes ou desodorantes.” 

Similarmente, o uso das substâncias em outras partes da região íntima pode ser irritante ou possivelmente criar reações alérgicas. Para combater odores e outras condições associadas à região, procure sempre a indicação de um profissional da saúde. 


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