O olho seco é uma condição resultante de uma anomalia na produção ou qualidade das lágrimas, que não são capazes de fornecer lubrificação adequada aos olhos. Relativamente comum em idosos, a condição afeta o filme lacrimal — três camadas de lágrimas que cobrem e protegem a superfície dos olhos.
Normalmente, quando piscamos, as lágrimas são espalhadas através da superfície central do olho, conhecida como córnea. Além de oferecer lubrificação, as lágrimas ajudam a reduzir os riscos de infecções oculares, protegem os olhos de corpos estranhos e também mantêm a superfície dos olhos lisa e clara.
Algumas interrupções no filme lacrimal, como a incapacidade de produzir a lubrificação adequada ou a produção de lágrimas de má qualidade podem levar ao olho seco. Essa instabilidade leva à inflamação e a danos à superfície do olho.
Os tipos da condição dependem das causas da síndrome do olho seco, como:
Por outro lado, o olho seco também pode ser um sintoma comum em pessoas que trabalham com computadores ou que possuem problemas de visão. Ou seja, possuem causas comuns, como:
A lágrima é produzida por várias glândulas dentro e ao redor das pálpebras. Com a idade, essas glândulas diminuem naturalmente, o que faz com que o olho seco seja comum em pessoas de idade. Entretanto, outros fatores, como doenças, condições de saúde, efeitos adversos de remédios e até fatores ambientais, como o vento e climas secos, também podem diminuir o volume lacrimal devido ao aumento da evaporação lacrimal.
Algumas causas comuns do olho seco incluem:
Os sintomas do olho seco, que geralmente afetam ambos os olhos, podem incluir:
Você pode aliviar os sintomas do olho seco com as seguintes dicas:
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington descobriram que pessoas com a síndrome do olho seco são mais suscetíveis a sofrer lesões em suas córneas do que pessoas com olhos saudáveis. De acordo com o estudo, realizado em ratos de laboratório, proteínas produzidas por células-tronco que regeneram a córnea podem ser alvos para o tratamento e prevenção dessas lesões.
Os especialistas descobriram que a córnea de ratos com a condição possuem uma expressão ativada do gene SPARC. Eles também descobriram que níveis mais altos de proteína SPARC foram associados a uma melhor cicatrização.
“Realizamos o sequenciamento de RNA de célula única para identificar genes importantes para manter a saúde da córnea e acreditamos que alguns deles, particularmente o SPARC, podem fornecer alvos terapêuticos potenciais para o tratamento da doença do olho seco e lesão da córnea”, disse o autor principal do estudo, Joseph B. Lin.
O tratamento para a síndrome do olho seco é feito com o objetivo de restaurar ou manter a quantidade normal de lágrimas. A condição pode ser crônica, que requer um tratamento prescrito por médicos oftalmologistas.
O profissional fará o diagnóstico através de exames ou pelo teste de Schirmer, que verifica a produção lacrimal do paciente, e então, recomendará o melhor tratamento para cada condição específica.
Em geral, a maior parte dos tratamentos envolvem o uso de colírios lubrificantes, que ajudam na lubrificação artificial dos olhos. Porém, em casos mais graves, em que os dutos lacrimais estão entupidos, por exemplo, o tratamento pode ser feito através de uma pequena cirurgia corretiva.
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