Declaração foi feita pela chefe da agência da ONU em Genebra
Imagem: FAO
A Organização Mundial da Saúde alertou que o zika vírus continua mais “preocupante do que nunca”.
A declaração foi feita pela diretora-geral da agência da ONU, Margaret Chan, em 17 de maio, em Genebra, pouco antes da Assembleia Mundial da Saúde, que começa na semana do dia 22.
Olimpíadas
Chan disse que em relação às Olimpíadas no Brasil, as recomendações da organização não mudaram.
As mulheres grávidas não devem viajar para países onde existe o risco de contaminação do zika vírus e os homens devem usar camisinha em suas relações quando retornarem às suas casas se suas parceiras estiverem esperando bebês.
Ela afirmou que a doença exige “um grande esforço global” para ajudar as mulheres a se protegerem da infecção transmitida por mosquitos.
Segundo Chan, “quanto mais se sabe sobre o zika vírus, mais preocupadas as autoridades ficam”. Ela explicou que o histórico de risco do zika mudou nos últimos anos.
Mulheres grávidas
A chefe da OMS disse que “a maioria das pessoas infectadas com o vírus sofre de doenças leves, mas algumas sofrem da síndrome paralisante Guillan Barré”.
Chan declarou que “a área mais importante que é preciso prestar a atenção é em relação a mulheres grávidas”.
Depois de serem picadas pelo mosquito Aedes aegypt e contaminadas pelo vírus, acabaram dando à luz a bebês com microcefalia. Os bebês nasceram com um tamanho menor de cabeça do que as mães que não tiveram a doença.
Até agora, nove países registraram casos de microcefalia ou outros problemas neurológicos, inclusive o Brasil.
Fundo Especial
A chefe da OMS afirmou que “é necessário colocar as atenções sobre como repassar as informações e os serviços corretos para que as mulheres possam se proteger dos mosquitos”.
Além disso, elas precisam ter acesso a meios modernos de contraceptivos caso decidam adiar terem filhos.
Na Assembleia Mundial de Saúde, todos os 194 estados-membros devem decidir sobre a aprovação do pedido de um fundo adicional de US$ 160 milhões. O dinheiro vai ser usado para acelerar as operações de resposta a emergências de saúde.
Fonte: Rádio ONU
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