O designer português Alan Monteiro ilustrou sua visão de como será o transporte verde: um engolidor de carbono aerodinâmico, reciclador de água, e liberador de oxigênio. O conceito de transporte se chama SKhy. Enquanto a construção efetiva desse ônibus que respira está muito longe de acontecer, sua ambiciosa tecnologia de cobertura verde é uma boa imagem para os sonhos ecológicos.
O design aerodinâmico e o material ultraleve do SKhy mostra que ele não consumirá muito combustível para atingir e manter uma boa velocidade. Qualquer combustível que o ônibus usar será gerado por águas residuais e tecnologia de hidrogênio em seu motor altamente eficiente em matéria de combustão. Em vez do dióxido de carbono (CO2) e de partículas poluidoras, será expelida água limpa residual que também poderá ser reutilizada.
Largas entradas de ar na parte da frente do veículo irão capturar e filtrar o dióxido de carbono da atmosfera. O CO2 será usado em seu aquecimento interno, enquanto as moléculas de oxigênio serão devolvidas ao meio. Junte a isso o fato do sol e dos painéis solares proverem, de maneira harmoniosa, energia elétrica para os dispositivos internos digitais, iluminação dos passageiros e outros mecanismos. O que você tem é: um “ser” redutor de carbono, eco-transportador.
O nome, que é uma sigla para “energia solar e cinética para produzir oxigênio”, é descritivo de ambas as funções e inspirador de ilimitadas possibilidades. Para enfatizar as qualidades futurísticas do projeto, Monteiro decidiu que não há necessidade de um motorista especialista, o veículo é capaz de guiar 128 passageiros com a ajuda de GPS e sensores.
O primeiro passo para ver uma sensação sustentável como essa, nas ruas, é o desenvolvimento futuro de tecnologias capazes de transformar água suja em combustível. Com o enorme foco da indústria voltado para a construção de veículos elétricos, é improvável que esse conceito inovador saia por aí tão cedo. Mas o futuro é incerto e é bom sonhar.
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