A comunidade internacional precisa se preparar para a nova era da “hidro-diplomacia”, à medida em que a escassez de água ameaça mergulhar o mundo em um período de tensão geopolítica. A opinião é do vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, que participou de reunião na última semana de março, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA).
“A água é uma das maiores prioridades para o desenvolvimento e para uma vida digna, assim como um fator para manter a paz e a segurança”, declarou Eliasson, abrindo os Diálogos Interativos sobre a Década Internacional para Ação “Água para a Vida”, 2005-2015.
“Existe a necessidade de uma ‘hidro-diplomacia’ – fazendo da escassez de água uma razão para cooperação ao invés de uma razão para conflito.”
A difícil situação da água que o mundo enfrenta foi recentemente exemplificada pelo Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Água 2015: “Água para um mundo sustentável”, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
De acordo com o relatório, o planeta vai sofrer um déficit de 40% no abastecimento de água até 2030 se a comunidade internacional não melhorar radicalmente seu gerenciamento. Espera-se um aumento por volta de 55% até 2050 – e 20% das fontes mundiais de água subterrânea já estão sendo superexploradas.
Fonte: EcoD
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