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Mesmo sendo aconchegante, o carpete pode representar riscos à saúde da família

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Poucos carpetes são feitos a partir de materiais naturais… Mas o que constitui um grande problema nem são as matérias-primas sintéticas que dão origem às cerdas, e sim os produtos químicos nocivos, como antimanchas e retardantes de chamas que fazem parte da composição de carpetes. Esses compostos realmente ajudam a evitar acidentes com chamas, mas também fazem muito mal à saúde humana, como discutido na matéria “Defesa perigosa contra o fogo. Entenda o perigo do retardante de chamas“. Basicamente, os éteres de difenilas polibromadas (PBDEs) podem proporcionar efeitos colaterais como diversas disfunções hormonais, imunológicas, reprodutivas e neurológicas. Além disso, a United States Environmental Protection Agency (US EPA) considera os PBDEs possíveis carcinogênicos.

Há mais problemas

Carpetes novos e antigos podem apresentar riscos que vão além dos retardantes de chamas e químicos nocivos. Esse tipo de item acumula poeira, sujeira da rua, bactérias, mofo, poluentes, ácaros, alérgenos de baratas, pesticidas… Ou seja, tudo aquilo que polui sua casa. O potencial resultado é representado por reações alérgicas e agravamento de condições pré-existentes que atacam principalmente bebês (brincam no tapete ou carpete e depois levam as mãos à boca).

Não é necessário rolar no carpete para entrar em contato com todas essas substâncias. O simples caminhar pela superfície já pode ser suficiente para agitar as partículas e lançá-las no ar. Além disso, alguns carpetes novos apresentam compostos orgânicos voláteis, ou VOCs, que emitem odores e poluentes. Confira a matéria “VOCs: Saiba o que são compostos orgânicos volatéis, seus riscos e como evitar para saber mais a respeito.

Entre alguns dos danos e perigos do carpete estão:
  • Irritações na pele;
  • Dores de cabeça frequentes;
  • Tosse persistente ou dor de garganta;
  • Fadiga;
  • Olhos irritados;
  • Dificuldade de respirar.

O que fazer?

Caso você tenha carpete ou tapete, não se desespere… É possível tentar diminuir os riscos. Aqui vão algumas dicas:
  • Limpe-os com aspirador pelo menos três vezes por semana, utilizando um filtro HEPA. Isso pode fazer com que as partículas subam, deixando o ar temporariamente mais poluído, então, se for alérgico, peça para outra pessoa executar a tarefa e não fique no mesmo ambiente;
  • Tire os calçados ao chegar em casa e evite levar a sujeira da rua para dentro de casa;
  • Evite colocar carpetes em cozinhas e banheiros, pois são ambientes frequentemente úmidos, podendo desenvolver mofo;
  • Não esteja presente durante ou após a instalação do seu carpete;
  • Invista na instalação de carpetes feitos a partir de materiais mais sustentáveis, como lã ou algodão orgânico;
  • Confira a matéria “Faça você mesmo: desodorizador de tapetes e carpetes” e tenha o seu próprio desodorizador caseiro;
  • Você vai mesmo ter o pique de fazer toda a higienização do carpete? Se não, então procure alternativas e deixe o carpete de lado;
  • Para produtos novos, certifique-se de que eles emitam menos VOCs e não possuam retardantes de chamas. Exija que o carpete fique em uma área bem ventilada por 72 horas antes de ser instalado;
  • Tenha certeza de que o carpete pode ser removido sem o uso de produtos tóxicos.

Na hora de descartá-los, procure empresas especializadas ou contate o fabricante. Você também pode consultar postos de descarte mais próximos de você.


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