O pacu-branco é uma das 20 espécies do peixe pacu que se encontram no Brasil. Da família Serrasalmidae, ele também é conhecido como branquinha-de-dente em algumas regiões do Brasil. Por ser uma espécie endêmica da América do Sul, ele é encontrado nos rios do Tocantins, Xingu e Amazonas.
O pacu é conhecido por ser um peixe comprido e alto. E o pacu-branco não fica muito atrás, seu tamanho médio é 12 centímetros, podendo alcançar até 14 centímetros. Além disso, a espécie vive até os oito anos de idade em seu habitat natural com condições adequadas.
A alimentação do pacu-branco é onívora, com uma tendência maior a hábitos herbívoros. Isso significa que ele prefere se alimentar de material vegetal, sementes, frutas e fitoplâncton. Entretanto, também consegue consumir alevinos (peixes nos primeiros minutos de vida), insetos e pequenos crustáceos. Os dentes do peixe são molariformes, o que faz com que eles lembrem os dentes humanos.
Por ser um animal social, o pacu-branco vive em pequenos grupos de peixes, encontrados no fundo dos rios. Sua característica territorial só surge quando ele entra em contato com outros da mesma espécie, geralmente machos, ou que tenham um formato e coloração semelhantes. Mas, o pacu pode se tornar agressivo quando em contato com espécies diferentes, mais lentas, e acabar machucando o outro animal.
O habitat comum do pacu-branco são os rios. Por isso eles se dão bem com regiões aquáticas ricas em vegetação, como plantas e material orgânico em decomposição. A temperatura adequada para a sobrevivência do peixe varia entre 22 a 28 °C, com uma maré calma e acidez da água entre 5.8 e 72.2.
A reprodução sexual do pacu-branco é feita por meio da disseminação livre. Ou seja, a fêmea libera os ovos na água e o macho nada em volta para fertilizá-los.
Quando mantidos em temperatura ambiente, os ovos demoram no máximo três dias para eclodir e liberar os alevinos. Então, os filhotes consomem o saco vitelino e nadam livremente pelo rio. O cuidado parental não é uma característica da espécie.
A resposta é sim. Assim como outras espécies de rio doce, como o aracu, acari, tainha e pirapitinga, o pacu é um peixe que pode ser consumido pelo ser humano. Na verdade ele faz parte da dieta de comunidades ribeirinhas do norte do Brasil, onde é facilmente encontrado.
Porém é preciso ter cuidado com a pesca predatória, que pode vir a ser um problema para a biodiversidade local. Essa prática acontece quando há remoção de uma espécie em quantidades maiores do que a taxa de reprodução do animal para repor a população. Para saber mais, confira a matéria:
No Brasil as principais espécies de pacu encontradas são: pacu-branco, caranha, comum, caupeté e borracha.
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