Por Nações Unidas Brasil – A indústria criativa perdeu 10 milhões de empregos em 2020 devido à pandemia, sendo que no mesmo ano, o Valor Agregado Bruto nos setores cultural e de lazer diminuiu US$ 750 bilhões.
Os dados fazem parte do relatório “Remodelando Políticas para a Criatividade” publicado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
O documento mostra que o apoio para o desenvolvimento de projetos culturais e de lazer continua diminuindo. Em vários países, as receitas do setor caíram entre 20% e 40%.
A indústria criativa perdeu 10 milhões de empregos em 2020 devido à pandemia, sendo que no mesmo ano, o Valor Agregado Bruto nos setores cultural e de lazer diminuiu US$ 750 bilhões. Os dados fazem parte do relatório “Remodelando Políticas para a Criatividade” publicado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
O documento mostra que o apoio para o desenvolvimento de projetos culturais e de lazer continua diminuindo. Em vários países, as receitas do setor caíram entre 20% e 40%.
O relatório revela também que o acesso das pessoas a conteúdos culturais digitais aumentou. Neste sentido, o documento afirma ser necessário e urgente criar “sistemas de remuneração justos para artistas e produtores de conteúdos consumidos online”.
Apesar do fluxo de bens e serviços culturais estar aumentando no mundo, tem havido pouco progresso para encurtar as disparidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Para a UNESCO, a crise global causada pela pandemia expôs os “desafios para garantir a preservação da diversidade de expressões culturais no mundo”.
Importância para o bem-estar – O relatório destaca também um outro lado: a pandemia deixou claro o valor essencial do setor cultural e criativo para gerar “coesão social, recursos educativos e bem-estar de pessoas em momentos de crise”. Ao mesmo tempo, o potencial do setor em produzir crescimento econômico acabou sendo prejudicado.
O acesso a várias formas de expressão cultural ficou restrito no mundo todo, prejudicando a habilidade de se contribuir para o desenvolvimento econômico.
O setor cultural representa 3,1% do Produto Interno Bruto Global e 6,2% das vagas de emprego.
Proteção para freelancers – Os gastos públicos nas indústrias criativas já estavam em queda mesmo antes da COVID-19 e, com isso, houve um colapso na renda e nos empregos do setor, piorando ainda mais “as condições de trabalho precárias de muitos artistas no mundo todo”. A pandemia deixou ainda mais evidente a vulnerabilidade dos profissionais da área cultural.
A UNESCO pede aos governos garantias de proteção econômica e social para artistas, incluindo estabelecimento de salário mínimo na área cultural, melhor fundo de pensão e licença médica remunerada para freelancers.
Veja aqui o relatório completo (disponível em inglês, francês e espanhol).
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