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Tecnologia de painéis solares flutuantes ganha destaque como solução sustentável

Um estudo realizado nos Estados Unidos revelaram um potencial surpreendente para a geração de energia solar em reservatórios federais, utilizando painéis solares flutuantes. Esses projetos poderiam produzir energia suficiente para abastecer cerca de 100 milhões de residências por ano. No contexto brasileiro, onde a abundância de água doce e a dependência de hidrelétricas são marcantes, o conceito também apresenta promessas significativas.

Reservatórios de hidrelétricas no Brasil, que já desempenham papel central na matriz energética, poderiam ser transformados em sistemas híbridos com a adoção de painéis solares flutuantes. Isso criaria uma solução mais resiliente, compensando perdas energéticas durante períodos de seca ao mesmo tempo que contribui para a estabilização da rede elétrica.

Os benefícios dessa tecnologia vão além da geração de energia limpa. Ao reduzir a evaporação dos corpos d’água, os painéis flutuantes ajudam a conservar recursos hídricos, o que é especialmente relevante em regiões do semiárido brasileiro. Ademais, essa solução evita a competição por terras agricultáveis e minimiza impactos ambientais que seriam causados por grandes instalações terrestres.

Nos Estados Unidos, estudos também avaliaram as limitações desse sistema, como o tráfego de embarcações que pode comprometer a infraestrutura flutuante ou condições climáticas adversas que tornam alguns reservatórios menos viáveis. Tais desafios também precisam ser considerados no Brasil, onde áreas com profundidades inadequadas e regulações ambientais também podem restringir o desenvolvimento de projetos.

No entanto, as oportunidades no Brasil são amplas. Reservatórios artificiais utilizados para armazenamento por bombeamento poderiam se tornar locais ideais, pois geralmente não possuem usos estabelecidos que afetem ecossistemas ou comunidades locais. Além disso, priorizar áreas próximas a centros urbanos e linhas de transmissão poderia otimizar custos e viabilizar projetos mais rapidamente.

A inspiração vinda dos Estados Unidos abre uma discussão essencial para o Brasil. Parcerias entre setor público e privado, aliadas a estudos detalhados, podem alavancar o uso de painéis solares flutuantes, contribuindo para a transição energética do país. Essa tecnologia, além de diversificar a matriz energética, também fortalece a sustentabilidade e a segurança hídrica nacional.


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