No último dia 7 de julho, pesquisadores britânicos divulgaram um feito inédito. Eles conseguiram cultivar plantas geneticamente modificadas capazes de produzir ômega 3, que geralmente só se encontra em óleo de peixe.
Foi o centro de pesquisa Rothamsted que desenvolveu em estufas e em laboratório plantas do tipo camelina capazes de produzir dois ácidos graxos, normalmente benéficos para saúde e só obtidos por meio do óleo de peixe.
Para conseguir o feito, cientistas introduziram genes de algas marinhas (fontes naturais de ácidos graxos) nas sementes das pequenas plantas.
Após resultados conclusivos em laboratório, a empresa comemorou ter repetido com sucesso a experiência em condições ambientais reais.
Para o centro Rothamsted, as descobertas podem melhorar a sustentabilidade da indústria agrícola e do meio marinho no futuro. Os resultados gerais da pesquisa foram publicados na revista especializada Metabolic Engineering Communications.
A partir do próximo teste serão comparadas diferentes estirpes da planta com os resultados da planta camelina não modificada geneticamente.
No Reino Unido, a aquicultura custa 3,2 bilhões de euros e representa um quarto da produção total de peixes, crustáceos e moluscos da União Europeia.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais