Pesquisadores desenvolvem mini-baterias mais eficientes e atóxicas

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Produto pode ser utilizado em próteses e implantes biomédicos

Baterias são extremamente importantes nos dias de hoje. Mas os problemas ambientais relacionados ao seu uso e descarte inadequado são motivos de preocupação para ambientalistas.

Muitas pessoas não estão atentas à maneira certa de descartar esse tipo de produto e o jogam no lixo comum. O que acontece é que esses itens chegam a terrenos baldios e lixões e acabam vazando, contaminando o solo e os corpos de água ao redor com metais pesados.

Mas pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo tipo e bateria que pode ajudar a amenizar esse problema. São as bio-baterias em nível celular. O trabalho começou com uma tentativa de replicar as células de enguias elétricas que permitem que esses animais deem choques em suas presas e predadores.

A partir dos resultados dessa pesquisa, veio a ideia de criar uma bateria que utilizasse um mecanismo semelhante ao da enguia para fornecer energia para próteses e implantes biomédicos.

As vantagens desse novo tipo são inúmeras. Entre elas estão a possibilidade de reduzir o tamanho das baterias, o aumento da eficiência de descarga elétrica e a eliminação do uso de metais pesados no interior das baterias, entre muitas outras.

Para alimentar uma prótese ou um implante de retina, a bateria precisaria ter apenas 6,53 milímetros. Os avanços dos pesquisadores são animadores: até agora, conseguiram aumentar a eficiência em relação à enguia com um aumento de 28% na capacidade de armazenamento de eletricidade nas células e de 31% na capacidade de conversão de energia.



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