A região do Pantanal sul-matogrossense conhecida como Nhecolândia, de difícil acesso, é pouco explorada e bem conservada.
Por Radar dos Campi em ICC-UFSCar | “Um local onde a natureza está praticamente intocada. São áreas de grande interesse para a Ciência e um patrimônio natural”, classifica Hugo Sarmento, pesquisador da UFSCar que estuda as lagoas salino-alcalinas ali existentes. Estima-se em 600 a 900 o número dessas formações, também chamadas de lagoas de soda, existentes no Pantanal, enquanto, no restante do mundo, são apenas cerca de 60 as lagoas registradas em lista que compreende Europa, Ásia, África, Austrália e América do Norte.
Uma pesquisa recente teve como um de seus objetivos avaliar essas lagoas, para compreender como determinados microrganismos conseguem sobreviver em ambientes tão extremos, com alta salinidade e pH elevado. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMBP) da UFSCar e do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba. Os levantamentos mostram a influência da pluviosidade nesses locais e, também, a influência que essas lagoas podem ter no ciclo do carbono.
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