Planeta habitável: projeto pesquisa novas formas de sustentabilidade em políticas locais

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O programa Liveable Planet, ou Planeta Habitável em tradução livre, foi criado na Universidade Leiden da Holanda para compartilhar informações sobre projetos sustentáveis acontecendo ao redor do mundo, e para aplicá-los em políticas locais. Embora muitos municípios acreditem que estão isentos da responsabilidade ambiental, na Holanda esse não é o caso. Cobrindo assuntos como transição energética, mudanças climáticas e perda de biodiversidade, o propósito do Planeta Habitável é de compartilhar conhecimentos sobre práticas sustentáveis e suas possíveis instalações dentro do país. 

Em conjunto com a Associação de Municípios da Holanda, o projeto realizará um simpósio dia 14 de abril. O objetivo do simpósio é reunir e compartilhar novas ideias e políticas aplicáveis ao redor do país — o que funciona e o que não funciona.  

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O Liveable Planet trabalha em ambas áreas rurais e urbanas da Holanda, para conseguir realizar ações condizentes com cada ambiente. Ela também conta com a inclusão local, para a conscientização dos possíveis impactos ambientais criados e experienciados nas áreas. Isso possibilita uma nova perspectiva de ambos os lados para quais questões socioambientais possuem mais exigência para serem resolvidos por políticas locais. 

Um dos responsáveis pela idealização do projeto, o Professor Eefje Cuppen, justifica a criação do projeto há dois anos atrás como algo essencial. De acordo com ele, criar uma sociedade sustentável é complexo, portanto, todas as áreas locais devem estar envolvidas. Esse envolvimento é necessário para o descobrimento de novas ideias e projetos que possam ser aplicados futuramente. 

Além disso, o projeto também conta com a eficiência de seus colaboradores, de acordo com outro representante do Liveable Planet. A ambição presente no programa é inspiradora e conta com a ajuda de vários colaboradores que trabalham para cumprir ações sustentáveis e seus respectivos prazos. 

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Um dos motivos para o simpósio que ocorrerá em abril é novas soluções para a transição energética. Após os conflitos da Rússia com a Ucrânia, a Holanda procura outras opções para não se tornarem dependentes do gás russo que é utilizado na produção de energia do país. 

O projeto conta com implementações práticas através das experiências pessoais das áreas rurais e urbanas do país e age com disciplina para bater seus objetivos e inspirar a população. 

Júlia Assef

Jornalista formada pela PUC-SP, vegetariana e fã do Elton John. Curiosa do mundo da moda e do meio ambiente.

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