A plantação de milho é uma das culturas mais importantes para a economia brasileira, graças à popularidade do alimento na América Latina e o seu uso na agropecuária. O milho é um alimento básico, conhecido por ser o grão cereal mais popular do mundo. Apesar de ser originário da América Central, essa espécie já é produzida em diversas outras regiões do globo.
A plantação de milho no Brasil ocorre em dois momentos do ano, chamados de primeira safra, ou safra de verão, e a segunda, conhecida como safrinha. Devido ao clima local, cada região do país realiza essas safras em momentos diferentes. Por exemplo;
Região sul: época de plantio do milho é no final de agosto, devido ao período chuvoso na região;
Sudeste e Centro-Oeste: a plantação de milho acontece nos meses de outubro e novembro;
Região Nordeste: graças a particularidades do solo encontrado no Cerrado, o plantio começa nos primeiros meses do ano;
Enquanto isso, a safrinha costuma ocorrer entre janeiro, março e meados de abril, dependendo da região. Essa plantação de milho é comumente usada para a produção de grãos e alimento animal, já que é um período de clima desfavorável, que precisa contar com medidas externas para seu sucesso — como irrigação e cultivares de ciclo mais curto. Em contraponto, a safra de verão é usada para produzir milho-verde.
Um pouco antes das épocas de plantio, os responsáveis pela cultura precisam certificar-se de que o solo tem a quantidade adequada de nutrientes para o avanço da plantação de milho. O objetivo é que ele esteja bem drenado, fértil e rico em nutrientes e matéria orgânica.
É essencial que, ao cuidar do solo da produção de milho, o nitrogênio não seja o único nutriente valorizado. O fósforo, enxofre, zinco e magnésio também devem ser levados em conta quando se fala em criar um solo fértil.
O período de plantação do milho é escolhido de acordo com a disponibilidade hídrica, a temperatura, luminosidade e a radiação solar. Sendo assim, o plantio deve ser realizado quando a temperatura, precipitação pluviométrica e o fotoperíodo estiverem adequados para o crescimento exponencial do alimento.
As lavouras de milho se beneficiam de seu posicionamento em grandes altitudes. Isso porque as baixas temperaturas da região, principalmente em período noturno, aumentam o ciclo de produção de grãos, aumentando sua quantidade.
A incidência de luz solar também tem um papel importante na plantação de milho. Quanto mais eficiente a utilização dos raios solares, melhor é a maturação dos grãos.
O milho transgênico é altamente usado em grandes culturas de milho. Essa variedade tem seu material genético modificado, pois recebe DNAs de um ou mais seres que não se cruzaram de formas naturais. Além de buscar uma aparência livre de defeitos genéticos no alimento, este tipo de plantação tem como objetivo modificar as sementes de milho para que fiquem resistentes a pragas, insetos, plantas daninhas, fungos, pesticidas, inseticidas e herbicidas.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o milho transgênico é produzido com uma bactéria de solo chamada Bacillus thuringiensis. Esse microrganismo promove a liberação de uma toxina tóxica, quando em contato com insetos, plantas daninhas e fungos, fazendo com que eles morram.
Apesar de não se saber muito sobre a ação de alimentos transgênicos no corpo humano, estudiosos defendem que eles podem gerar a produção de novas proteínas alergênicas, aumentando a incidência de alergia ao milho na população. Além disso, um argumento comum contra o consumo desse milho é de que a alteração genética pode trazer uma certa resistência a antibióticos no corpo humano.
A plantação de milho crioulo faz o uso de milho que ainda não foi apropriado pela indústria agrícola. Ou seja, são variedades sem alteração genética, considerados orgânicos. A produção desse alimento é geralmente feita por pequenos produtores, e apesar de não serem transgênicos, eles têm uma maior resistência a pragas e se apresentam em uma grande variedade de cores.
A cultura do milho crioulo é importante não apenas para a preservação e desenvolvimento da economia local e familiar, mas também para a conservação da biodiversidade da flora. Afinal, a grande variedade de materiais genéticos contidos nas espécies de milho crioulo fornecem muito mais diversidade do que a encontrada em milhos transgênicos — alterados para manter a mesma aparência sempre.
A monocultura é o plantio de uma única espécie vegetal realizada em propriedades rurais de grande extensão exploradas por meio de técnicas de baixa produtividade. Existem várias problemáticas que rondam esse conceito, mas a principal delas é a exaustão e contaminação do solo gerada pela plantação contínua de um único alimento.
Como a maioria das monoculturas fazem o uso de agrotóxicos, elas também podem contaminar os recursos hídricos que ficam próximos às áreas de cultivo. Assim resultando em problemas como a eutrofização. Por fim, é comum que quando o solo não tenha mais nada a oferecer, por ter sido drenado incansavelmente, os cultivadores se mudem para outra região.
O Brasil é um dos três maiores produtores de milho no mundo todo tendo uma plantação de milho de milhões de toneladas ao ano. Por isso, ele é considerado um alimento essencial para a economia do país, bem como um dos pratos mais populares na mesa do brasileiro.
O seu uso na alimentação de aves e suínos também faz com que ele seja um produto chave para a produção de carne. O maior produtor de milho em todo país é o Mato Grosso, com estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais ficando logo atrás.
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