Um estudante do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, chamado Sidhant Pai, criou um jeito de reaproveitar materiais de lixões e aterros para criar filamentos plásticos usados em impressoras 3D.
Sidhant, de origem indiana, estava pesquisando sobre tecnologias de baixo custo quando seu pai começou a se interessar por impressoras 3D. A partir de então, o estudante percebeu que a máquina utilizava filamentos plásticos como matéria-prima. Por que não reaproveitar o que ia para o lixo?
Após um breve período de pesquisa, Sidhant fez uma parceria com a cooperativa SWaCH, onde trabalham vários catadores de lixo, para auxiliar na coleta de garrafas plásticas usadas.
Em seguida, os itens plásticos são fragmentados em uma máquina. Depois, há o derretimento e o novo plástico é enrolado em bobinas de filamento próprias para impressão 3D. Assim, um item feito com as novas impressoras pode reaproveitar material.
A ideia também pode beneficiar os catadores. Na Índia, onde os testes ocorreras, revendedores pagem apenas 15 centavos de dólar no quilo de lixo plastico. A inciativa do projeto Protoprint afirma que pode pagar entre 15 e 20 vezes mais pela mesma quantidade.
O protótipo está em fase final e deve ser lançado para produção comercial até o fim de 2014. Estima-se que o quilo do filamento reciclado terá o custo de US$ 13,50. Já o filamento de plástico “virgem” custa cerca de US$ 30.
Confira o vídeo que mostra como o a Protoprint funciona:
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