PNUMA constata avanço nas estratégias de consumo consciente

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Relatório divulgado neste mês aponta que perspectivas de sustentabilidade têm subido em todo o mundo

As estratégias para que os problemas ambientais gerados por meio do consumo diminuam estão em alta em mais de 20 países. É o que atesta o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em seu mais recente relatório, nomeado como “A Perspectiva Global sobre Consumo Sustentável (PCS)”, lançado no último dia 8 de maio.

De acordo com o documento, que contém 220 páginas, os mais de 20 países que adotaram estratégias nacionais para consumo sustentável estão identificando prioridades, oportunidades e planos de ação para se desenvolverem nesse setor. O comércio e a indústria têm se engajado em uma ampla gama de iniciativas para reduzir o esgotamento de recursos e impactos ambientais, promovendo, por exemplo, a responsabilidade social das empresas, cadeias de valores sustentáveis e inovações. As organizações da sociedade civil também têm papel destacado de acordo com o relatório, por estabelecer uma rotulagem ecológica eficaz e certificar produtos para permitir escolhas mais sábias do consumidor.

Sobre o Brasil, campanhas como “Saco é um saco” e a construção de edifícios com preocupações ambientais têm destaque no relatório, que é iniciado com uma visão sobre a questão do consumo consciente de maneira mais global, para depois fazer subdivisões para especificar como estão ocorrendo as medidas na África, na América Latina e Caribe, na Europa e na Ásia.

Para o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, “este relatório salienta ainda que os governos não estão partindo do zero – muitas das transformações para sociedades sustentáveis estão florescendo dentro dos países e comunidades em todo o mundo. A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) oferece a oportunidade de acelerar e intensificar essas políticas e projetos a fim de garantir as perspectivas e prosperidades de sete bilhões de pessoas, subindo para mais de nove bilhões até 2050”, disse ao site da ONU.

O relatório está disponível na íntegra, mas em inglês. Clique aqui para baixá-lo.


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