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As políticas ambientais brasileiras dos próximos anos terão as ações de reflorestamento como prioridade. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) reiteraram no dia 13 de abril, em Brasília, os esforços para manter as ações de restauração florestal e sustentabilidade na região. Ao todo, oito países com territórios dentro do bioma fazem parte da OTCA.
O anúncio ocorreu na abertura do I Seminário Regional para Países Membros da OTCA sobre Desmatamento Ilegal, promovido pelo MMA até 15 de abril. O secretário-executivo do MMA, Carlos Klink, afirmou que, além do combate ao corte ilegal de vegetação, o Brasil se concentrará em políticas de restauração. “Queremos ser, também, o país do reflorestamento”, destacou Klink.
Integrantes da OTCA, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela compartilham essas iniciativas. A secretária-geral da Organização, Jacqueline Mendoza Ortega, explicou que a parceria e o compartilhamento de políticas desenvolvidas pelas oito nações são essenciais. “O projeto de monitoramento da OTCA é pioneiro e inaugura a perspectiva de integração para o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia”, declarou.
O objetivo é manter a sequência de redução das taxas de desmatamento ilegal no país. No ano passado, a queda foi de 79% em relação aos índices registrados em 2004, quando foi instituído o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). “A conjuntura é desafiadora. Mas temos, do nosso lado, a tecnologia e a cooperação”, exemplificou a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marilene Ramos.
Aliada ao combate ao desmatamento ilegal, a intenção é estabelecer uma economia baseada no valor da floresta em pé. “Os resultados das políticas têm uma importância global”, ressaltou o secretário-executivo do MMA, Carlos Klink. Segundo ele, serão desenvolvidas ações voltadas para a conservação da biodiversidade e para o estabelecimento da bioeconomia. “É possível trabalhar a proteção juntamente com a produção de riquezas”, acrescentou.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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