Os polos de resiliência são estabelecimentos que servem comunidades com suporte e recursos e buscam reduzir as emissões de carbono enquanto melhoram a qualidade de vida da sociedade ao seu redor. Essas instalações oferecem aos governos locais meios de dar apoio para populações vulneráveis, antes, durante e depois de desastres – sejam eles naturais ou não.
O intuito dos polos de resiliência é que eles sejam coordenados pela comunidade local, e que o governo e organizações não governamentais ofereçam apenas suporte. Sendo assim, em comunhão, as pessoas devem criar polos que fornecem alimentos, água potável, acesso à internet e energia para a população da cidade.
Assim se cria um espaço de “resiliência”, em que a comunidade pode se reunir para se proteger de possíveis acidentes e desastres ou para ter um convívio diário de compartilhar recursos. Além disso, é essencial que esses polos de resiliência estejam conectados e prestem suporte a outros polos da região, em cidades ou distritos regionais.
Ao todo, existem cinco áreas fundamentais para a construção de um polo de resiliência:
As principais ações que devem ser aplicadas pelos polos de resiliência são:
Por fim, é importante que essas comunidades tenham os recursos necessários para o suporte das populações mais fragilizadas — pessoas não-brancas, pobres, indígenas e pessoas em situação de rua — em momentos de dificuldade. Por exemplo: oferecendo moradias temporárias para aqueles que perderam suas casas em deslizamentos e teto para se proteger em dias muito quentes ou frios.
É preciso estar alinhado com as metas de desenvolvimento da Agenda 2030 para iniciar um polo de resiliência em sua região, e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento e Sustentabilidade (ODS) da Organização das Nações Unidas. A participação do governo local como um investidor e apoiador da ideia é importantíssima para a manutenção de recursos essenciais dos polos.
Empresas privadas que tiverem o interesse em patrocinar o projeto também são bem-vindas, desde que estejam de acordo com as metas de desenvolvimento citadas acima. Para que o seu polo de resiliência faça parte do mapa de resiliência do projeto “Making Cities Resilient 2030” (MCR 2030 sigla em português para “Construindo Cidades Resilientes 2030”) será necessário:
A MCR 2030 é uma iniciativa que visa o compartilhamento de conhecimentos e experiências entre cidades, estabelecimento de redes de aprendizagem mútua, articulação entre várias camadas do governo e construção de parcerias por meio de um roteiro de resiliência único. De maneira simples, o projeto visa apoiar diferentes localizações na busca pela redução de danos de catástrofes e alterações climáticas.
Para saber mais sobre a iniciativa, confira o link: http://mcr2030.undrr.org.
Os locais de polos de resiliência mais comuns são bibliotecas, igrejas, escolas, comércios locais e organizações sem fins lucrativos. É possível encontrar esses estabelecimentos em países como o Japão (Tóquio), Estados Unidos (Phoenix) e Rússia (Yakutsk). O primeiro Centro de Resiliência no Brasil é a cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais