Novos tempos, novas doenças. O início do século XXI está sendo marcado pelo aumento no número de pessoas que sofrem das “doenças modernas”, como a depressão, o estresse crônico e a obesidade. Para tratar esses problemas, surgiram novas drogas, como os remédios com propriedades que combatem a ansiedade.
Mas os seres humanos não são os únicos a serem afetados por esse tipo de droga. Estudo de um grupo de pesquisadores da Umeå University, na Suécia, conseguiu traçar um paralelo entre a contaminação da água por medicação antiansiedade e mudança no comportamento de peixes.
A pesquisa foi feita expondo percas, uma espécie de peixe, à água com concentração semelhante às encontradas no esgoto de regiões mais populosas da Escandinávia. O resultado encontrado foi uma mudança drástica na atitude dos animais.
Os peixes, que antes eram “tímidos” e andavam sempre em cardumes, se tornaram solitários. Além disso, mudaram seus hábitos alimentares, passando a comer mais rápido. Os pesquisadores apontam para esse problema que, em última instância, pode levar a um desequilíbrio na cadeia alimentar das regiões poluídas.
De acordo com os cientistas, a ideia não é combater o uso desse tipo de droga, mas sim lutar por investimentos em saneamento básico, para que estações de tratamento mais modernas, e que tratem esse tipo de poluição, sejam criadas.
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