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A exposição excessiva à poluição eletromagnética pode causar danos ao sistema imunológico

O excesso de ondas eletromagnéticas transmitidas por dispositivos eletroeletrônicos produz um tipo de poluição chamada de “poluição eletromagnética”.  Ela, embora imperceptível, está presente por toda a parte.

As redes de ondas eletromagnéticas emitidas por equipamentos tecnológicos podem ser capazes de alterar o ritmo biológico humano. Em especial o sono e as funções imunitárias e nervosas. E, além disso, podem danificar aparelhos elétricos e até desorientar o voo de algumas aves.

Nas últimas décadas, a tecnologia moderna desenvolveu vários emissores de radiação eletromagnética. Esses são largamente empregados em redes de infraestrutura elétrica e de telecomunicações.

Algumas ferramentas foram responsáveis por expandir os campos eletromagnéticos, que podem vencer diversos obstáculos físicos, como gases, água e paredes. Alguns deles incluem: 

  • Redes de transmissão de energia;
  • Torres de alta tensão;
  • Antenas de televisão, de rádio e de telefonia celular;
  • Computadores;
  • Televisores;
  • Microondas;
  • Aparelhos celulares.

Quais são os aparelhos que emitem ondas eletromagnéticas?

Celular poluição eletromagnética
Foto de Jamie Street na Unsplash

Como dito anteriormente, estamos expostos a campos eletromagnéticos de todos os tipos. Isso porque elas estão por toda parte, principalmente nos grandes centros urbanos. 

As ferramentas que emitem radiação eletromagnética e, consequentemente, geram poluição eletromagnética no ambiente incluem:

  • Aparelhos celulares;
  • Antenas de telecomunicação;
  • Linhas de transmissão de energia elétrica;
  • Equipamentos eletroeletrônicos;
  • Eletrodomésticos;
  • Antenas de radiodifusão (que são as de TV e as bandas AM e FM);
  • Radares;
  • Telefones fixos sem fio.

Fornos de microondas

Os fornos de micro-ondas, segundo a Anatel, são completamente seguros quando desligados, porque não emitem nenhum tipo de radiação. Porém quando ligados e, se apresentarem algum defeito, como mau funcionamento das travas de segurança, podem emitir radiação.

Por isso, é sempre importante que o usuário verifique se a porta está fechada corretamente. Além de confirmar que as travas da porta estão limpas e sem sinais visíveis de danos.

Antenas e torres

As antenas de telecomunicação são uma grande preocupação com relação aos riscos que oferecem para a saúde.

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros mediu a existência de correlação espacial entre as mortes por neoplasia (tumor maligno) em Belo Horizonte e a presença de estações radiobase (antenas e torres).

Notou-se que em 10 anos, foram registradas mais de sete mil mortes por neoplasia. E todas elas estavam dentro de um raio de até 500 metros das estações radiobase. Fora deste raio, as mortes por neoplasia foram decrescendo proporcionalmente à distância das torres e antenas.

Na Índia, país considerado líder no mercado global de telecomunicações, existem vários casos de aparecimento de câncer relacionado à proximidade de antenas e torres de celular. Um caso famoso ocorreu em Mumbai, onde foram relatados seis casos de câncer em andares consecutivos de um edifício localizado em frente a várias antenas e torres de telecomunicação.

Para as antenas e torres de telecomunicação, a IARC e a Organização Mundial da Saúde (OMS) também classificam essa radiação como possivelmente carcinogênica.

O que a poluição eletromagnética causa?

Pesquisas realizadas pelo Interphone Study Group em parceria com a IARC, concluíram que existem suspeitas de aumento de tumor maligno no Sistema Nervoso Central para usuários que utilizam frequentemente o celular do mesmo lado da cabeça.

Diante desse cenário, a IARC classifica o campo magnético emitido pelos celulares como possivelmente carcinogênico para humanos.

Segundo estudo científico realizado por especialistas da National Institute on Drug Abuse, existe uma associação entre utilizar o celular por 50 minutos no modo convencional, isto é, perto da cabeça, e o aumento do metabolismo da glicose cerebral.

Até o momento, essa informação não possui significância clínica para que se possam tirar conclusões sobre o que esse ato é capaz de provocar na saúde humana.

Outra pesquisa especulou que os tumores malignos em usuários de celular não se localizam necessariamente em partes atingidas pela radiação emitida pelos aparelhos. ou seja, eles podem surgir em outros lugares do corpo, afetando negativamente a saúde humana.

Na Universidade de Oxford, foi sinalizado o aumento dos riscos de tumor maligno associado ao uso prolongado do celular (mais de cinco anos), sendo que ele aumenta proporcionalmente aos anos de uso.

Assim como também afirma um grupo de trabalho gerido pela IARC, segundo o qual as chances de ocorrência de câncer em 10 anos podem aumentar em 40% quando o celular é utilizado perto da cabeça por em média 30 minutos ao dia.

Outro efeito associado à saúde envolve a interferência que a radiação eletromagnética emitida principalmente pelos celulares causa em medicamentos homeopáticos. Existem estudos que indicam a diminuição dos efeitos de medicamentos em animais expostos à essa mesma radiação.

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Ondas eletromagnéticas de celulares e antenas podem prejudicar a sua saúde. Veja dicas para se prevenir

Como se proteger das ondas eletromagnéticas?

A FDA apresenta dicas para que as pessoas possam se proteger dos possíveis efeitos das ondas eletromagnéticas emitidas por aparelhos eletrônicos.

A empresa indica a utilização de fones de ouvido, que limitam a exposição do usuário. Porém, ela afirma que o uso desses kits reduz, mas não elimina os riscos da exposição.

Mantenha distância do celular

A FDA também sugere outros métodos para diminuir a absorção de radiofrequência, como:

  • Manter o celular longe do corpo e da cabeça;
  • Usar o viva voz para falar ao telefone;
  • Redigir mensagens de texto e fazer uso consciente do celular.

Outra dica que contribui para a sustentabilidade é adotar um único telefone celular. Existem pessoas que possuem dois ou mais equipamentos. A melhor opção é usar tecnologia que suporte mais de um chip, gerando até uma economia considerável. Assim, você evita carregar tantos telefones celulares e diminui o descarte de aparelhos eletrônicos.

Use equipamentos de proteção

Outros equipamentos e acessórios de diversas marcas foram criados para minimizar a quantidade de radiação que chega à cabeça. Eles, além de oferecer proteção, tornam mais sustentável e saudável a utilização do aparelho celular.

Normalmente, eles são constituídos por uma capa protetora composta por camadas. E são essas camadas que são responsáveis por trazerem os benefícios de limitar a radiação.

More longe de torres de telecomunicação

Além disso, procurar não viver próximo a antenas de radiodifusão e de telecomunicação e utilizar tecidos semitransparentes que diminuem a radiação eletromagnética absorvida pelo corpo humano são outras indicações.

A proteção oferecida por tecidos refletores segue como princípio de funcionamento o fenômeno da blindagem eletrostática. Materiais como cobre, prata, alumínio, são capazes de refletir ondas eletromagnéticas emitidas por aparelhos eletrônicos e antenas de rádio.

O funcionamento é simples: imagine a cortina do seu quarto e pense que ondas eletromagnéticas, na frequência das emitidas por aparelhos eletrônicos e antenas, cheguem por meio da janela, ou através da parede.

Se a cortina fosse feita com tecido refletor de radiação, as ondas que viessem na direção da janela ou das paredes seriam refletidas no mesmo sentido de onde vieram e não entrariam no seu quarto.

Os tecidos refletores de radiação também podem ser utilizados diretamente nos celulares, na forma de capa para o aparelho. Eles são compostos por uma porcentagem de poliéster e por fibras metálicas que contêm cobre ou prata ou aço inox. Ambos capazes de refletir as ondas eletromagnéticas do celular que iriam ser absorvidas pela cabeça por meio da pele.

A capa foi desenvolvida para refletir apenas a fração da radiação que atingiria o usuário do celular. Assim, não alterando assim a capacidade de comunicação do aparelho.

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Saiba como funcionam os tecidos refletores de radiação

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