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Média de material particulado fino presente no ar determina nível de risco

A poluição do ar, criada principalmente pela queima de combustíveis fósseis usados em veículos, causa cerca de 4,6 mil mortes por ano só na cidade de São Paulo. Se levarmos em conta a região metropolitana da capital paulista, que engloba 38 municípios, com 20 milhões de pessoas, o número sobe para 7,9 mil óbitos. No Estado de São Paulo, a quantidade de mortes é de 99 mil por ano. Os dados foram divulgados em um relatório do Instituto Saúde e Sustentabilidade, em setembro de 2013.

Segundo o documento, todas as cidades em que estações de medição da qualidade do ar foram instaladas apresentaram um nível de material particulado fino (PM 2,5) acima dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10 μg/m³ (microgramas por metro cúbico). A maior parte das cidades teve médias que variavam entre 20 e 25 μg/m³, ao longo de todos os anos em que a pesquisa foi feita (de 2006 a 2011).

Problemas para a saúde

Os municípios que possuem maior média de PM 2,5 também proporcionam maior risco de morte para seus habitantes – casos de Cubatão, Osasco, Araçatuba, São José do Rio Preto, Araraquara e São Carlos. Em todo o Estado, 69,4 mil internações ocorreram no período da pesquisa, motivadas por excesso de poluição atmosférica. O maior percentual de internações corresponde a doenças respiratórias em adultos (38%), seguido pelas doenças cardiovasculares, com 33%.

Esse tipo de poluição pode reduzir a vida de um morador da região metropolitana de São Paulo em 1,5 ano. O custo dos tratamentos médicos para doenças relacionadas à poluição, dependendo da métrica utilizada, pode variar de centenas de milhões de reais até mais de um bilhão de dólares por ano.

Mundo

Em 2011, segundo a OMS, 2 milhões de pessoas morreram no mundo devido a complicações causadas pela poluição atmosférica.

O que fazer?

Atitudes governamentais, como privilegiar o transporte público, são a chave para a diminuição dos níveis de poluição causados por automóveis em grandes cidades. Outras medidas, como o uso de carros elétricos e bicicletas também ajudam a diminuir o nível de poluentes no ar. Sem contar que a simples caminhada ou um exercício físico proporcionado pelo pedalar tornam o organismo mais ativo, contribuindo para uma vida mais saudável – mas também é necessário saber onde se exercitar em grandes cidades.

Clique aqui para acessar o estudo na íntegra.


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