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Estudo publicado no Nature Reviews Endocrinology aponta combustíveis fósseis como ameaça à fertilidade

Uma avaliação publicada no jornal Nature Reviews Endocrinology indica que a poluição química gerada pela queima de combustíveis fósseis pode resultar em problemas de fertilidade nos seres humanos. É possível atribuir parte do declínio da saúde reprodutiva à poluição originada de combustíveis e da produção de plásticos. 

Combustíveis fósseis são disruptores endócrinos — substâncias químicas que afetam o sistema endócrino, que é responsável pelo desenvolvimento, metabolismo, funcionamento dos órgãos e reprodução. Esses compostos nocivos  já foram encontrados no sangue, sêmen, leite materno e urina de seres humanos. 

Embora os seus efeitos na infertilidade sejam comprovados em estudos em animais, pouco se sabe sobre o impacto do plástico nos seres humanos. Porém, os condutores da pesquisa apontam que com o que sabemos dos estudos já realizados, podemos ficar preocupados. 

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As pesquisas realizadas em ratos apresentaram evidência que a exposição a desreguladores endócrinos de combustíveis fósseis afeta sua capacidade reprodutiva. 

Foi possível afirmar que os combustíveis fósseis afetam a reprodução feminina e masculina de jeitos diferentes. Além disso, estudos apontam que o início da gestação é o período mais suscetível a essas alterações. 

De acordo com o Instituto de Métricas de Saúde da Universidade de Washington, a taxa de fertilidade vai cair de 2.4 (número de 2017) a 1.7 filhos por mulher até 2100. Quando esses números caem para 2.1 o número da população começa a cair.  

Os condutores da pesquisa publicada no jornal Nature Reviews Endocrinology apontam que a maioria dos disruptores endócrinos considerados na análise são produtos da fabricação de plástico. Porém, mais estudos serão conduzidos para a possível conexão entre “petróleo e gás, emissões de dióxido de carbono e poluição química”. 

É importante ressaltar que a infertilidade pode resultar de diversos fatores externos além da exposição a combustíveis, como a obesidade, fumar e falta de atividade física. Portanto, é necessária a consideração dessas questões em estudos futuros.

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A queima de combustíveis fósseis são agentes presentes na poluição do ar, sendo contribuintes para a proliferação de gases do efeito estufa. Além dos seus efeitos na saúde humana e na fertilidade, ela causa um impacto negativo no meio ambiente. 


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