O ponto G, também chamado de ponto Gräfenberg, é uma zona erógena localizada dentro da vagina que é sensível à estimulação sexual e que pode levar ao orgasmo. Desde sua “descoberta” em 1950, diversos especialistas procuraram encontrá-lo, porém, sem sucesso.
A dificuldade em encontrá-lo, porém, vem do fato de que o ponto G não é uma parte distinta da anatomia de pessoas com vaginas, e sim, uma parte da “rede do clitóris”. Por muito tempo, especialistas acreditavam que o ponto era especificamente localizado por volta de 5 a 8 centímetros da entrada da vagina, na parede anterior. Porém, depois de diversas pesquisas, eles podem confirmar que não existe um ponto específico, e sim uma zona composta por pelo menos cinco tecidos erógenos que são responsáveis pela sensação de prazer atribuída ao ponto G.
Por isso, especialistas em saúde sexual acreditam que o nome “ponto G” pode ser enganoso, e deve ser substituído por zona G.
A dificuldade e complexidade de encontrar o ponto G resultou no ceticismo de muitos especialistas e profissionais, que acreditam que a resposta física derivada de sua exploração é uma resposta do clitóris. Como já mencionado, esses profissionais não estão errados. A zona G, é sim parte da rede do clitóris, porém, isso não significa que ela não exista.
Portanto, é possível dizer que o ponto G existe, mas que ele não é um lugar específico dentro da vagina.
Com a descoberta de que o ponto G existe, muitos profissionais foram em busca de um método que conseguisse evidenciar seu “poder”. Desse modo, foi criada a “G-shot”, uma injeção de ácido hialurônico na área, que pode aumentar a sensibilidade do local.
O procedimento médico é feito por profissionais, e pode ser procurado por pessoas com vagina que têm dificuldade em atingir o orgasmo. A injeção pode, também, “aumentar” a zona G, evidenciando o prazer.
Porém, embora revolucionário, poucas pesquisas suportam essa teoria. Afinal, o prazer e a resposta sexual são coisas específicas para cada pessoa, que também pode estar interligada à questões de âmbito emocional.
A mistificação do ponto G fez com que diversas questões tenham aparecido ao redor do assunto. Uma delas sendo “é possível chegar ao orgasmo sem o estímulo do ponto G?”. E a resposta é sim.
Existem diversas outras técnicas que podem ajudar uma pessoa com vagina a ter respostas sexuais agradáveis, e o estímulo do ponto G é apenas uma delas. Contudo, como já mencionado, ter problemas com o prazer e dificuldade em atingir essas respostas desejadas podem estar interligadas à questões emocionais, ou outros fatores. Nesses casos, é importante procurar a opinião de profissionais da saúde, como ginecologistas.
Por não ser um ponto específico, como já mencionado, a área pode ser difícil de se encontrar, porém não impossível. Ela pode variar de local de acordo com a anatomia de cada vagina e pode ser mais fácil de localizar através da auto-exploração.
A sua divulgação, contudo, começou quando a Dra. Beverly Whipple fez a descoberta de que o movimento de “vem aqui”, como recriado pelos dedos, dentro da vagina pode produzir uma resposta física que leva ao orgasmo e, possivelmente, à “ejaculação feminina”.
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