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Entenda a ciência atrás do pôr do sol e o que acontece nesse momento do dia

O pôr do sol é definido como a ocorrência diária em que o Sol desaparece além da linha do horizonte.

Conhecido por suas diversas cores, o fenômeno é sempre observado no céu e também é o foco principal de diversas fotos. As suas cores e beleza distintas podem ser tão impressionantes que até causam comoção entre os seres humanos. 

Um vídeo viral de 2022, por exemplo, mostra diversos nova-iorquinos invadindo as ruas de Nova Iorque para poder capturar a beleza do pôr do sol da cidade em seus celulares. 

Embora não seja recomendado entrar em ruas com tráfego aberto para carros para apreciar o pôr do sol, especialistas acreditam que o fenômeno tem o potencial de acalmar a mente humana. De acordo com uma pesquisa de 2012, sentir-se maravilhado — sentimento muito atrelado ao pôr do sol — pode retardar sua percepção do tempo e reduzir a impaciência. 

Mas o que torna o pôr do sol tão especial? 

Qual a ciência por trás do pôr do sol? 

A mudança na cor do céu que ocorre durante o pôr do sol acontece porque os raios de luz transitam um caminho maior na atmosfera até alcançarem os olhos humanos. Quando um feixe de luz solar atinge uma molécula na atmosfera, ele envia diferentes comprimentos de onda de luz em diferentes direções. As moléculas presentes no ar, o oxigênio e o nitrogênio, são pequenas em comparação com os comprimentos de onda da luz solar. Desse modo, durante o dia, eles espalham comprimentos de onda mais curtos, que são os azuis e os roxos — o que faz com que o céu da manhã e do dia seja azul.

Entretanto, como à tarde o Sol fica na linha do horizonte e não diretamente acima no céu, essas ondas de luz fazem uma viagem maior, que afeta a percepção humana sobre elas. Nesse caminho, o azul “se perde” até chegar aos olhos do observador, criando um lugar para tons de vermelho e laranja. 

Porém, o pôr do sol pode conter diversas cores, que também são influenciadas pelos diferentes ângulos em que os raios solares entram na atmosfera. 

A poluição afeta o pôr do sol? 

Uma crença popular é de que as cores vibrantes do pôr do sol são um resultado da poluição atmosférica, mas especialistas não concordam com a afirmação. De acordo com uma matéria publicada no National Geographic, partículas derivadas da poluição poderiam criar o efeito contrário das cores do pôr do sol, tornando-as menos vibrantes e mais “enlameadas”, uma vez que absorvem mais luz.

Por outro lado, de acordo com informações da Corporação Universitária para Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, pores do sol vermelhos são frequentemente visíveis quando existem incêndios florestais nas proximidades, ou quando ocorrem erupções vulcânicas. A corporação também alega que cidades com maiores índices de poluição do ar possuem pores do sol mais vibrantes em tons de vermelho e laranja, principalmente pelo uso de aerossóis

As estações de ano 

As estações do ano também podem afetar o pôr do sol. No inverno, por exemplo, o ar presente no caminho dos raios solares até a atmosfera é mais seco e limpo, o que faz com que o fenômeno seja mais brilhante e vibrante. 


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