Foi inaugurada a primeira planta em larga escala para captura e armazenamento de carbono no mundo. Ela foi feita numa termelétrica a carvão no Canadá – a estreia se deu no último dia 02 de outubro.
O projeto piloto, que custou US$ 1,25 bilhão, poderá renovar o interesse no uso de carvão para a geração de energia, caso apresente resultados satisfatórios, justamente em um momento em que esse tipo de matriz é questionado devido às emissões que produz.
A diretora da Agência Internacional de Energia (AIE), Maria van der Hoeven afirmou que a planta, inaugurada na província de Saskatchewan, é “um ponto significativo” na história do desenvolvimento das tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
Esse tipo de tecnologia, apesar de controversa, apresenta-se como uma possível alternativa para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).
“Desejo ao operador da planta muito sucesso em demonstrar ao mundo que a captura de CO2 de uma usina geradora de energia em larga escala na verdade não é ficção científica, mas realidade atual”, finalizou a diretora.
A AIE afirma que essas técnicas de armazenamento e captura serão responsáveis por até um sexto das reduções de emissões no planeta até 2050. Sem a tecnologia, a agência informou que dois terços das reservas comprovadas de petróleo não poderão ser comercializadas.
A usina tem três térmicas a carvão – elas geram quase metade da energia usada na província em questão. No entanto, não anulam as emissões provocadas, apenas 70% delas.
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