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A produção de energia e de alimentos são exemplos de áreas que possivelmente serão afetadas, colocando em risco o abastecimento à população

As consequências do aquecimento global para o mundo e para as pessoas não são pouco conhecidas. Muito pelo contrário. Hoje, com tanta informação e pesquisa, sabemos que se não reduzirmos emissão de gases causadores do efeito estufa e se não procurarmos desenvolver modelos de negócios mais ambientalmente sustentáveis, seremos responsáveis por bem mais do que o derretimento de calotas polares.

O relatório  do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC – The Intergovernmental Panel on Climate Change), apresentado em no dia 31 de março em Yokohama, no Japão, Intitulado “Aquecimento Global 2014: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades”, o avaliou  os impactos atuais do aquecimento global e riscos futuros para as sociedades e economias. Além disso, apontou também a nossa capacidade de adaptação a impactos já observados e quão vulneráveis homens e ecossistemas  estão em relação às mudanças climáticas.  O IPCC é um corpo científico internacional voltado para o estudo das mudanças climáticas, sob patrocínio das Nações Unidas. O estudo teve contribuição de especialistas de 70 países.

O relatório Identifica grupo de pessoas, indústrias e ecossistemas frágeis às mudanças climáticas ao redor do mundo.  No que diz respeito da América do Sul e Central, as mudanças já observadas colocarão em risco a segurança hídrica, afetando o abastecimento doméstico e industrial e setores dependentes de água, como produção de energia elétrica e agricultura.

Sendo a agricultura o principal setor de consumo de água, a projeção é a de que a indústria de alimentos seja afetada. Na sequência, o prejuízo vai para o segundo colocado, no caso, os usuários de água que são os habitantes dessas regiões – 580 milhões – eles serão afetados diretamente por falta de abastecimento. Como a principal matriz energética nessas duas regiões é hídrica, uma outra previsão é que a produção de energia também seja prejudicada.

“Imagine se eventos climáticos extremos, como os períodos de seca combinados com altas temperaturas que ocorreram no início deste ano na região Sudeste do Brasil, também acontecerem eventualmente na região Sul do país. Eles poderiam afetar fortemente o funcionamento de usinas hidrelétricas como as de Itaipu”, disse Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do relatório, à Agência FAPESP.

Além disso, o estudo apontou uma surpreendente característica: os impactos observados hoje estão ocorrendo dos trópicos para os polos, das pequenas ilhas para os grandes continentes, dos países mais ricos para os mais pobres. A adaptação para reduzir os danos causados por esses impactos estão começando a ocorrer, mas mais focado a reagir a eventos passados do que se preparando para o futuro.

Os impactos futuros do aquecimento global dependerão da variação climática: quanto maior o aquecimento, maiores são as possibilidades de termos impactos profundos, que podem ser irreversíveis.

Confira abaixo o vídeo sobre o relatório (em inglês):


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