O Projeto SUCRE promove, em 8 de agosto, o curso gratuito “Mapas de Remoção de Palha”, no Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Há 15 vagas, e as inscrições podem ser feitas até 22 de julho pelo site do projeto.
A iniciativa tem como objetivo aumentar a produção de eletricidade com baixa emissão de gases de efeito estufa na indústria de cana-de-açúcar, por meio da palha gerada durante a colheita da cultura. Para tanto, a equipe do LNBR trabalha na identificação e solução dos problemas que impedem as usinas parceiras de gerarem eletricidade de forma plena e sistemática.
O objetivo do treinamento é apresentar a metodologia de geração de mapas de remoção de palha, desenvolvida pelo Projeto SUCRE para auxílio no planejamento e gestão das usinas de cana-de-açúcar.
De acordo com a gestora do projeto, a pesquisadora Thayse Hernandes, a ferramenta é simples, baseada em planilhas Excel e Sistemas de Informação Geográfica (SIG). “Os mapas de remoção são uma estimativa, baseada nas condições de campo das usinas, de quanta palha estaria disponível para ser removida, garantindo a manutenção de quantidades mínimas que beneficiam a produtividade e o controle de erosão”, explica.
A partir do curso, as usinas terão capacitação para geração de mapas de remoção de palha de acordo com suas condições agronômicas, climáticas e operacionais. O “Guia de Boas Práticas de Remoção de Palha” desenvolvido pelo SUCRE será apresentado de forma sucinta para definição das classes de remoção de palha em campo. Terão destaque os dados necessários para aplicação da metodologia, bem como o tratamento e o processamento de dados agronômicos, climáticos e operacionais em planilhas Excel e ambiente de SIG.
O público-alvo do treinamento são os colaboradores das usinas parceiras do Projeto SUCRE envolvidos com gestão e planejamento da remoção da palha em campo, bem como colaboradores da área de geoprocessamento, SIG da usina ou ambos. Um comitê organizador fará a seleção dos participantes.
Além das usinas parceiras, também poderão participar outras empresas do setor sucroenergético que tenham interesse no assunto. No caso de um número de inscrições que exceda as 15 vagas, será escolhido um representante por usina.
Com início em junho de 2015, serão, ao todo, cinco anos de projeto e um investimento de cerca de 67,5 milhões de dólares, sendo 55,8 milhões de dólares a parcela estimada de investimentos pelas usinas (grande parte já realizada com a instalação de estações de limpeza a seco, reforma ou compra de caldeiras, turbogeradores, enfardadoras e outros equipamentos).
A iniciativa é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), gerida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementada pelo LNBR.
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