Oriundo de combustíveis fósseis, propano é usado como principal componente do gás de cozinha
O propano (C3H8) é um hidrocarboneto em forma de um gás incolor e facilmente inflamável, sendo definido como um gás liquefeito de petróleo (GLP). Assim, ele é originado de poços de petróleo e reservas de gás natural.
Para extraí-lo do gás natural, ele é separado por meio de refrigeração. Já no caso do petróleo, é preciso fazer a destilação. Dessa forma, ele é pressurizado e armazenado em forma líquida dentro de cilindros e tanques.
Para que serve o propano?
Considerado um combustível fóssil, o propano é naturalmente encontrado em combinação com outros hidrocarbonetos e possui várias propriedades que o tornam versátil em processos industriais.
Por ser inflamável, seu uso mais comum é na composição do gás de cozinha, junto ao gás butano. Porém, o propano também pode ser utilizado como propulsor de sprays aerossóis e combustível alternativo à gasolina e ao diesel, devido ao seu baixo custo, queima limpa e alta densidade energética. Suas propriedades também o tornam um ótimo componente em secadores de roupa e aquecedores, e na fabricação de plásticos, fibras, álcool e cosméticos.
Além disso, ele pode agir como uma alternativa sustentável em aparelhos de ar-condicionado. Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences comparou o uso de outros gases com o propano nos aparelhos, provando que ele é uma opção melhor, por ser um gás refrigerante de baixo potencial de aquecimento global, apesar de não ser renovável.
Existe propano renovável?
Sim. O propano renovável pode ser produzido a partir do diesel renovável, ou biodiesel. O processo consiste no uso de uma mistura de resíduos alimentares, como óleo de soja e gordura animal, resultando no propano como um coproduto do biodiesel. No entanto, não é muito comercializado.
O que o propano pode causar?
A exposição ao gás ocorre, principalmente, por inalação e por contato com a pele. Normalmente, o propano não é considerado um gás tóxico, porém, em altas concentrações, ele pode causar atordoamento, perda de consciência e possível morte por asfixia.