Própolis é uma palavra de origem grega pró (defesa) + polis (cidade), que provavelmente faz referência à “defesa da cidade” (no caso, colmeia) das abelhas. Ele é um hormônio natural produzido pelas plantas formado por material resinoso e balsâmico, sendo encontrado em ramos, flores, pólen e brotos, sendo essencial para a defesa das plantas contra fungos e bactérias. Algumas pessoas acreditam erroneamente que ele é produzido por abelhas, mas a verdade é que estes seres apenas o coletam para utilizar nos cuidados da colmeia.
O própolis, comercializado na forma de extrato de própolis, têm propriedades antimicrobiana, antifúngica, antiprotozoária, antioxidante, anti-inflamatórias e antiviral. Por isso, esse extrato é indicado para evitar infecções, ajudar na cicatrização de feridas e para aliviar sintomas de doenças respiratórias, como dor de garganta, tosse, e de gastrite, intoxicação alimentar e problemas na gengiva. Para saber mais sobre esse tema, acesse a matéria “O que é extrato de própolis, para que serve e alternativas”.
O própolis é um produto elaborado pelas abelhas a partir de substâncias resinosas coletadas em brotos, flores, folhas e cascas de plantas. A estas substâncias, as abelhas adicionam secreções salivares, cera e pólen para obter esse hormônio natural. De forma geral, as abelhas raspam as substâncias resinosas encontradas nas várias partes da planta com a mandíbula e manipulam com as patas, acondicionando-as nas corbículas.
Nesse processo, elas acrescentam secreções salivares e grãos de pólen a elas. Na colmeia, a resina é retirada da corbícula e manipulada com adição de cera, mais secreções salivares e eventualmente mais pólen. O própolis é fundamental e imprescindível na higienização do interior da colmeia, assim como na vedação de aberturas externas, eliminação de espaços indesejáveis e não transitáveis, renovação constante de película protetora nos favos de postura e depósito de alimentos.
Além disso, já é comprovado por pesquisas científicas que o própolis possui em sua composição inúmeras substâncias que limitam o crescimento de micro-organismos, que lutam contra doenças na colmeia.
Para realizar a coleta, o apicultor faz a raspagem de todo o própolis da colmeia a cada 15 dias. Essa raspagem normalmente é feita na primavera, para evitar que a colônia fique desprotegida nas estações mais frias, e nas horas menos quentes do dia. Isso porque a temperatura alta compromete a qualidade do própolis, deixando-o pegajoso.
Depois disso, é preciso filtrar e concentrar o própolis para retirar as impurezas – desde pedaços de folhas até mesmo asfalto, já que a matéria-prima do própolis é coletada pelas abelhas nas regiões próximas à colmeia. Para isso, o método mais utilizado emprega como solvente o álcool etílico hidratado – isso porque o própolis é pouco solúvel em água. Contudo, este álcool tem suas desvantagens: pode deixar sabor residual e causar reações adversas.
O controle de qualidade do própolis analisa alguns aspectos, como o tipo de própolis; as propriedades químicas (aparência, viscosidade, teor de cera e umidade) e as propriedades microbiológicas (a capacidade bactericida do própolis pode variar muito de um lote para outro). Para ter certeza de que está comprando um própolis de boa qualidade, procure sempre o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) na embalagem.
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