Por Greenpeace Brasil | Sem o meio ambiente não há solução para a fome, a inflação e demais problemas que batem à porta das famílias brasileiras. Diante disso, precisamos priorizar as urgências de quem está em situação de vulnerabilidade, mas sem alimentar o discurso dicotômico que opõe economia e a proteção ambiental, que são inseparáveis.
As seis propostas descritas a seguir sintetizam a visão do Greenpeace Brasil sobre os compromissos a serem assumidos pelo governo brasileiro na reconstrução e avanço da agenda socioambiental.
- Reverter o desmonte socioambiental.
Recuperar a capacidade estatal com a reestruturação de ministérios e agências e a revogação de atos prejudiciais. - Floresta em pé e direitos garantidos.
Fiscalização e punição devida a desmatadores e inviabilização de atividades que degradam o meio ambiente. - Ação pelo clima, em tudo e para todas as pessoas (principalmente as mais impactadas).
O Brasil pode e deve ter um papel decisivo no combate à crise climática. É fundamental que o país garanta o compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5˚C e implemente medidas que promovam a justiça climática. - Comida de verdade e sem veneno, do campo à mesa.
A agroecologia é a verdadeira solução frente às tentativas do agronegócio e dos ruralistas de mascarar os problemas da fome, da destruição ambiental e do aumento da desigualdade social que o setor promove. - Energia limpa, com uma transição energética justa.
O mundo está se movendo em direção às energias renováveis, que são seguras e mais acessíveis. Com ações concretas, o Brasil pode chegar a 2050 com 100% de fontes renováveis em sua matriz energética. - Oceanos saudáveis e protegidos.
O Brasil precisa assumir um papel de protagonismo na proteção do oceano que banha sua costa, de forma a proporcionar um espaço seguro de recuperação da vida selvagem e ajudar a enfrentar a emergência climática.
Confira o relatório completo e tenha uma ótima leitura!
Este texto foi originalmente publicado pelo Greenpeace Brasil de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.