A proteína klotho é construída a partir de aminoácidos e produzida pelo gene klotho, comumente encontrado nos rins. Os aminoácidos são moléculas orgânicas produzidas por organismos, são feitas de átomos de carbono alpha ou centrais. No caso da klotho, ela tem átomos alpha.
Para formar uma proteína é preciso de um ou mais polipeptídeos, que são formados por vários peptídeos, que resultam da junção de vários aminoácidos. A proteína de klotho, assim como várias outras, são essenciais para a estrutura do corpo, o crescimento e a sua recuperação. Além disso, ela também auxilia no transporte de energia, reações enzimáticas e no sistema imunológico.
A proteína klotho foi descoberta em 1997, e segundo os especialistas que a analisaram, a sua produção acontece principalmente nos rins. Mas também pode ser encontrada no baço e no estômago. Depois de anos de estudos a respeito da klotho, foi descoberto que ela está envolvida no processo de longevidade e antienvelhecimento.
Desta forma, a quantidade da proteína aumenta durante os primeiros anos de vida de um ser humano, e vai diminuindo conforme ele fica mais velho. Isso revela porque a idade é fator de risco para tantas doenças, principalmente as inflamatórias e neurológicas — diretamente afetadas pela proteína.
Existem pesquisas que apontam o papel importante da proteína klotho na supressão de estresse oxidativo e inflamação associada à senescência. Logo, ela funciona como um anti-inflamatório intracelular e um fator anti-envelhecimento natural do ser humano. Além disso, ela está envolvida na proteção dos órgãos internos.
Outra função valiosa da proteína klotho é seu papel na interface do sistema neurológico, ajudando a evitar doenças neurodegenerativas. Um estudo, da revista Neurological Sciences, apontou que a isoforma secreta do klotho é crucial para a atividade neurológica humana. Sendo assim, os estudiosos acreditam que sua forma solúvel pode ser usada no tratamento de envelhecimento precoce ou doenças crônicas, como a esclerose múltipla.
Por fim, apesar de os estudos a respeito da proteína klotho ainda serem escassos, ela já aponta para caminhos interessantes no mundo da saúde. Segundo análise da revista World Journal Of Biological Chemistry, a versão solúvel da proteína também pode ser aplicada para tratar problemas cardiovasculares. Afinal, os níveis baixos da substância no corpo estão relacionados ao maior risco dessas condições.
Como mencionado anteriormente, durante o desenvolvimento da vida e do corpo humano, os níveis de proteína klotho vão diminuindo. Esse é um dos motivos pelo qual pessoas de idade avançada correm maior risco de desenvolver doenças crônicas, como câncer ou insuficiência cardíaca.
Manter um estilo de vida sedentário também contribui para a menor produção da klotho nos rins, baço e estômago. Desta maneira, é recomendado manter uma rotina de exercícios frequentes, para o corpo ficar ativo, e uma dieta rica em nutrientes essenciais. Outras condições que podem ser causadas pelos baixos níveis de klotho são:
O consumo de probióticos está associado ao aumento de proteína klotho no organismo. Porém, cada condição deve ser tratada com suas devidas especialidades, e alguns medicamentos já fazem o uso da proteína como terapia.
Para saber se os seus níveis de proteína klotho estão baixos, basta fazer um exame de sangue. Comente com seu médico a respeito da possibilidade e ele poderá prescrever uma série de testes para descobrir se o que gera a doença é a deficiência da proteína ou outra causa.
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