Investigar o grau de felicidade em 158 países. Este é o principal objetivo do World Happiness Report, estudo produzido pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN), que reúne um seleto grupo de acadêmicos internacionais e tem o apoio da ONU.
A terceira edição da pesquisa foi divulgada em abril e aponta a Suíça como o país mais feliz do mundo. Em seguida vem Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá.
Já o país mais triste é Ruanda, que sofreu com um genocídio nos anos 1990. A Síria, assolada por uma guerra civil, também está entre os menos felizes, assim como Togo, Burundi e Benin.
O ranking é baseado no quanto as pessoas se consideram felizes, mas ele estima também o quanto dessa felicidade se deve a variáveis como PIB per capita, expectativa de vida, níveis de corrupção e liberdades individuais.
O Brasil subiu oito posições em relação ao anterior (2013) e chegou ao 16º lugar. Contaram a favor do país a expectativa de vida e o apoio social (que significa ter com quem contar em situações problemáticas). Os pesquisadores afirmam que os brasileiros dizem se sentir mais felizes atualmente, mas que a melhora na posição do país não se deve a nenhuma grande alteração em outros fatores.
Líder do ranking com 7.597 pontos, a Suíça tem pouco mais de oito milhões de habitantes. Um exemplo de como a vida em solo suíço é boa, sua maior cidade, Zurique, foi eleita neste ano como uma das melhores cidades para viver.
O objetivo do ranking é influenciar em políticas públicas. “Cada vez mais a felicidade é considerada uma medida adequada de progresso social e um objetivo da política pública”, diz o relatório. “Um número cada vez maior de governos nacionais e locais estão usando dados sobre felicidade na busca por políticas que possam permitir que as pessoas tenham uma vida melhor”.
O SDSN é composto por integrantes do meio acadêmico, de governos e do setor privado.
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