O Palácio de Buckingham implementou um plano para eliminar o uso de plásticos descartáveis em todas as propriedades reais, enquanto um número crescente de restaurantes e bares está se unindo ao movimento global para acabar com os canudinhos.
As mudanças da opinião pública, ao lado de novas restrições ao envio de plásticos para a China (que já chegou a receber 66% de todo o lixo plástico britânico), forçaram empresas e órgãos governamentais a reconsiderar estratégias tradicionais de gestão dos plásticos descartados.
O Palácio de Buckingham implementou um plano para eliminar o uso de plásticos descartáveis nas propriedades reais. O novo plano prevê o fim do uso de canudos e garrafas plásticas em áreas de refeições públicas e privadas. Além disso, serão introduzidas embalagens biodegradáveis para a comida. A rainha teria se motivado depois de trabalhar em um filme sobre animais selvagens com David Attenborough, cujo recente envolvimento na série BBC Blue Planet 2 foi elogiado por ter dado atenção à questão da poluição dos oceanos por plástico.
Um número crescente de restaurantes e bares britânicos está se unindo ao movimento global para acabar com o uso de canudos de plástico. Redes como Costa Coffee, Pizza Express, restaurantes Wagamama e Wetherspoons criaram planos para eliminar o uso de canudos não biodegradáveis em 2018. Alguns estabelecimentos independentes também seguiram o exemplo, encorajando os clientes a renunciar ao canudo ou usar um produto biodegradável.
Enquanto muitas empresas e indivíduos fizeram um grande progresso ao eliminar os canudos plásticos, a Escócia tomou um passo adiante ao anunciar planos para uma proibição nacional dos canudos, que entrará em vigor este ano. Isso ocorreu com um anúncio prévio em janeiro de proibir a venda e fabricação de cotonetes de algodão e plástico, que serão eliminados ao longo de 2018.
Em janeiro, a proibição dos microplásticos promovida pelo governo britânico entrou em vigor. Essas pequenas partículas de plástico são amplamente usadas em cosméticos, sabonetes e pastas de dente e, devido a seu tamanho reduzido, podem entrar nas usinas de tratamento de água e poluir rios e lagos. A primeira fase do plano proíbe que sejam usadas na fabricação de cosméticos e produtos de limpeza, após uma completa proibição prevista para julho. Essa lei se segue a outras aprovadas nos Estados Unidos, no Canadá e na Irlanda, assim como medidas de empresas de cosméticos globais de interromper o uso de tais produtos.
Em janeiro, a rede de supermercados britânica Iceland foi notícia ao anunciar planos de eliminar o uso de embalagens plásticas de todos os produtos com a marca da empresa. A companhia lançou o plano de cinco anos que pede a introdução de embalagens de papel e celulose, assim como sacolas de papel, que podem ser devolvidas às unidades de reciclagem das lojas. A empresa já proibiu os canudinhos de plástico e está começando a introduzir novas embalagens nos próximos meses. Outras empresas como Tesco e Aldi UK anunciaram planos similares, uma resposta às crescentes demandas de consumidores por maior responsabilidade ambiental.
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