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O relevo é a forma da camada superficial da Terra que pode ser modificada por agentes internos ou externos

Um relevo é o produto da ação de diversos agentes externos e internos que dão origem a uma forma rochosa, podendo ser ela uma planície, planalto depressão ou montanha. Os relevos continentais exercem várias funcionalidades importantes para o planeta.

Eles são muitas vezes retratados nos filmes como um desafio a ser vencido. No clássico filme “O senhor dos Anéis”, Frodo e sua equipe são submetidos ao desafio de passar por diferentes relevos e lutar contra as criaturas que ali residem, até chegarem ao seu objetivo na Montanha da Perdição.

Muitas vezes, não nos damos conta, mas os relevos estão muito presentes nas nossas vidas. Elas compõem nosso dia a dia, e são responsáveis por abrigar nascentes dos rios, dos quais consumimos recursos hídricos. Além de comporem pontos turísticos, entre outras funções. Por isso, é importante conhecer a definição de relevo, como se formam, seus tipos, e como se distribuem no Brasil.

No Brasil, os relevos são  responsáveis por compor monumentos naturais, como a Chapada da Diamantina, a Chapada dos Veadeiros e o Planalto Central, na capital do país.

O relevo é vital para as formações dos rios. As feições de maiores altitudes abrigam as nascentes dos rios que, com a ajuda da gravidade, descem para altitudes mais baixas, moldando os terrenos que passam e desembocando nos oceanos ou lagos e lagoas.

Os relevos também estão presentes embaixo dos oceanos (submarinos), mas, nesse caso, apresentam uma classificação diferente das existentes nos continentes, sendo separados em plataformas continentais, taludes continentais, bacias oceânicas, dorsais e fossas continentais.

O que é o relevo?

O relevo pode ser definido como a forma da camada superficial da Terra (superfície da litosfera). Essa superfície é variada, pois existem forças que atuam tanto na parte externa quanto interna da superfície terrestre, que moldam o terreno em períodos de anos. As forças modeladoras são separadas em dois grupos: a endógena e a exógena.

Força endógena

A força endógena é aquela que tem sua origem abaixo da crosta terrestre, vinda de agentes internos do globo, criando o relevo. Ela tem três tipos de forças: 

O tectonismo remodela por intermédio do movimento lento das placas tectônicas, onde as percepções só serão notadas em questões de milhares de anos. Seu movimento pode ser divergente, convergente ou transformante e, dependendo do tipo, ele resultará em formas diferentes.

Os abalos sísmicos também são causados pelo movimento das placas tectônicas que, pela interação entre as placas, liberam energia, desencadeando terremotos que podem mudar o relevo de um espaço. Ela acontece de forma abrupta e o seu estrago varia de acordo com sua intensidade.

As atividades vulcânicas estão presentes principalmente nas bordas das placas tectônicas, e expelem o magma para a parte externa da Terra. Quando esfria, a lava se solidifica (pela baixa temperatura em superfície), dando origem às rochas ígneas. Essas rochas são responsáveis por gerarem solos bastante férteis.

Força exógena

Já as forças exógenas são dadas pela erosão e intemperismo. Muitas pessoas acham que são sinônimos, mas elas apresentam diferenças. O intemperismo pode ser definido brevemente como a degradação e a mudança que ocorre na rocha ao longo do tempo, sem o seu transporte. Ele pode ser dividido em intemperismo físico, químico ou biológico. 

A erosão pode ser definida como a desagregação, o transporte e deposição de um fragmento do solo e de rochas, apresentando variados agentes erosivos, tais como a água, o vento, ou o próprio ser humano.

Quais os tipos de relevo?

As diferentes formas que um relevo assume dita o tipo dele. Existem quatro tipos de relevo. Eles serão moldados a partir dos agentes formadores de relevo. Esses agentes de relevo, em período de anos, moldam e transformam o relevo.

As planícies são um tipo de relevo pouco acidentado, que ficam em baixas altitudes (perto da altura do mar), recebendo uma grande quantidade de sedimentos dos outros relevos desgastados, fazendo sua formação recente.

Foto de Dave Hoefler no Unsplash

Todas as áreas acima do nível do mar (300 metros) são nomeadas de planaltos, com uma superfície minimamente plana. Na maior parte, os planaltos são formados por relevo residuais, ou seja, quando uma parte do terreno é mais resistente que a sua volta, fazendo com que a sua região se preserve, enquanto o seu entorno é erodido, tendo como produto um relevo residual (planalto).

Quando comparados com as planícies, os planaltos ainda apresentam a superfície mais acidentada, podendo ter serras,  ondulações e chapadas. Esses ambientes sofrem grande influência da erosão, que carrega sedimentos para regiões mais abaixo, como depressões e planícies.

Foto de J. Balla Photography no Unsplash

As depressões são as formas que estão situadas abaixo do nível do mar, ou entre dois relevos maiores que ele. Nesse ambiente, há uma grande influência da erosão, recebendo uma grande quantidade de rochas sedimentares, fazendo delas ambientes de deposição de sedimentos. Dependendo da sua localização, ela se separa em dois grupos, depressão absoluta, que fica abaixo do nível do mar, e relativa que fica  acima do nível do mar, por exemplo entre duas montanhas.

Foto de Clémence Bergougnoux no Unsplash

Já as montanhas, se caracterizam por terem grandes metros de altitude, onde são  300 metros maiores do que as áreas que a cercam, apresentando uma acentuada declividade, além de sofrerem com constantes processos de erosão e intemperismo por agentes externos . As montanhas podem ser originárias tanto vulcânicas (formadas a partir de relevos e erupções vulcânicas ativos ou inativos) ou tectônica (a partir de falhas geológicas ou do encontro de duas placas tectônicas). Normalmente eles são um relevo recente, e quando dado de forma conjunta, são nomeados de cordilheiras.

Quais os principais relevos do Brasil

O território brasileiro abriga os três tipos de relevo, sendo eles bem distribuídos em território nacional. A idade dos planaltos brasileiros é muito avançada, tendo sua formação ainda na época da Pangeia, evoluindo e desgastando até resultar nas feições que vemos hoje em dia. Já as planícies e depressões, recebem uma grande quantidade de sedimentos todos os dias, tendo a sua origem recente.

A planície mais conhecida é a amazônica, localizando-se em baixas latitudes e apresentando contigente de água muito grande, cerca de 20% da água doce do mundo. Isso se dá pela grande quantidade de água vindas do degelo dos andes, da umidade vinda do Oceano Atlântico, dos rios com nascentes em outras regiões, e da evaporação e evapotranspiração vinda da floresta amazônica. As outras planícies presentes no Brasil são: Planície do Pantanal (localizada na região do Pantanal), e a Planície Litorânea (ao longo da costa do Brasil).

Os planaltos estão localizados em todas as regiões do Brasil, compondo as serras que abrigam a antiga cidade imperial de Petrópolis, os mares de morros e chapadas que são o destino turístico de milhares de pessoas por anos, além de picos e colinas. Ela pode ser dividida em três localidades, que se diferem pela origem, evolução e localização. Elas são o planalto central, planalto meridional e planalto atlântico.

Já as depressões, são originárias de intensos processos de erosão nas bordas das bacias sedimentares, que com milhares de anos, vão originar essas feições. No Brasil, as principais depressões existentes são a Depressão Amazônica; Sertaneja; do São Francisco; Cuiabana; entre outros.


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