Repelente de mosquitos está ligado a problemas neurológicos

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De acordo com um estudo recente, um ingrediente comum em repelentes de mosquitos e carrapatos está ligado a alguns problemas neurológicos, possivelmente em humanos.

Um farmacologista do Centro Médico da Universidade de Duke aconselha a tomar cuidado ao usar um inseticida DEET, substância presente no repelente comum, após estudos com animais descobriram que o químico causa morte das células cerebrais e mudanças comportamentais em ratos após uso frequente e prolongado. O Centro Médico da Universidade de Duke concluiu, pelos estudos com ratos de laboratório, que o uso de DEET, em longo prazo, faz com que células cerebrais apresentem sinais de degeneração, e que as células sobreviventes apresentem danos. O DEET pode causar dano neurológico ao entrar na corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso – consequências podem ser ataques epiléticos e até mesmo a morte.

Ratos que receberam tratamento com uma “dosagem humana” de DEET tiveram uma performance pior do que os demais ratos quando incumbidos de tarefas físicas que requerem controle muscular, força e coordenação.

Cientistas franceses do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (Institut de Recherche pour le Développement), em Montepellier, e da Universidade de Angers supervisionaram uma equipe de pesquisadores que estudou o modo de ação e a toxicidade do DEET. A conclusão foi: “Descobrimos que o DEET não é simplesmente um químico responsável pela modificação comportamental, mas também inibe a atividade de uma enzima chave para o sistema nervoso central, a colinesterase, em ambos os insetos e mamíferos.”

O cientista brasileiro Walter Leal e sua equipe na Universidade de Davis, nos Estados Unidos, descobriram uma substância natural capaz de repelir insetos e pode trazer à tona alternativas ao DEET em repelentes, podendo diminuir os perigos do repelente para saúde humana.

Para conhecer opções de repelentes caseiros, que não usam química nociva, clique aqui ou aqui.

Equipe eCycle

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