Um enorme labirinto de madeira feito com material achado nas ruas. A impressionante obra é assinada pelo artista brasileiro Henrique Oliveira. Nomeada como “Transarquitetônica”, a escultura propõe, segundo o autor, a reflexão poética que mescla a história da arquitetura, do racionalismo das últimas décadas e também remete aos abrigos e cavernas dos tempos antigos. E tudo isso de um modo interativo, pois o visitante pode percorrer toda a obra internamente.
O artista recolheu tábuas de compensado descartadas em construções e canteiros de obras pela cidade. A escultura moderna, que tem forte marca de estilo de Niemeyer, ocupa 1600 m² e é um trabalho que reúne escultura e pintura, oferecendo estímulos diversos aos visitantes que percorrem seu trabalho. Eles podem explorar o interior da estrutura e pensar que estão dentro do sistema radicular de uma árvore, por exemplo.
Em sua obra, Oliveira traz uma pegada urbana, contemporânea, periférica e, a partir da reflexão sugerida aos visitantes, ele procura encontrar os limites do espaço. As lâminas de madeira que recobrem as peças foram recolhidas no lixo. Além de reutilizar restos de madeira, os únicos materiais industriais novos utilizados foram os tubos de PVC, papelão, cola, parafusos e o compensado flexível. A parte externa da obra, que seria a “epiderme urbana”, também é fruto de reutilização.
A escultura interativa está em exposição no Museu de Arte Contemporânea de (MAC) de São Paulo desde abril e permanecerá no local até o dia 30 de novembro. A visita é gratuita.
Assista ao vídeo em que o autor da “Transarquitetônica” discute sua obra:
Veja também:
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais