O Rio Amazonas, maior rio do mundo em extensão e volume de água, nasce na Cordilheira dos Andes, mais de 5 mil metros acima do nível do mar. Esse rio de planície percorre pelo norte da América do Sul, no Peru, Colômbia e Brasil, onde recebe o nome de Solimões. O Rio Solimões vai até o encontro com o Rio Negro, próximo à cidade de Manaus, com suas águas escuras. Ali, ele finalmente se torna o rio Amazonas.
A bacia do Rio Amazonas abrange sete países sul-americanos. Já a foz do Rio Amazonas, conhecida como delta do Amazonas, deságua no Oceano Atlântico, entre os estados do Pará e do Amapá — embora há milhões de anos atrás tenha desaguado no Pacífico.
Existem mais de mil afluentes do Rio Amazonas, incluindo os principais afluentes Japurá (margem esquerda) e Xingu (margem direita).
O rio Amazonas representa um importante ecossistema, habitat de diversos animais que dependem dele para manter sua sobrevivência. Ele nutre a maior floresta tropical do planeta, a floresta amazônica, e fornece vida para uma imensa variedade impressionante de flora e fauna, além das comunidades ribeirinhas.
Ademais, o rio concentra uma boa parte da geração de energia hidrelétrica do território brasileiro.
Porém, a bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, se estendendo por milhões de quilômetros quadrados. Ela tem atraído cada vez mais atenção internacional devido a ameaça da ação humana para o equilíbrio ecológico desse local.
Apesar disso, o rio Amazonas é um destino incomparável para observação da vida selvagem e uma das regiões menos exploradas do planeta. Não por acaso, é uma região que guarda muitos mistérios, coleciona curiosidades e suscita uma série de debates entre cientistas e admiradores.
É consenso que o rio Amazonas representa o maior rio do mundo em volume. Historicamente, no entanto, ele tem sido considerado o segundo maior em extensão, depois do rio Nilo. Cientistas brasileiros, no entanto, reivindicam que essa posição no ranking seja revisada, depois da descoberta de um novo ponto de nascimento do rio Amazonas, o que lhe deixaria, na verdade, com 6.800 km de extensão, na frente dos 6.695 km do rio Nilo. Ainda há controvérsias.
Por muitas décadas a verdadeira origem do rio Amazonas foi motivo de especulação. Assim como há controvérsias a respeito de sua extensão, os pesquisadores passaram anos em desacordo, defendendo uma ou outra teoria. A mais aceita é que o fluxo do rio Amazonas deságua no Oceano Atlântico e nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru. Em seu longo percurso até o território brasileiro, o rio Amazonas recebe vários nomes, como Apurimac, Carhuasanta, Lloqueta, Rio Ene, Rio Tambo, Ucayali e Marañon.
O rio Amazonas possui a maior diversidade de animais aquáticos de qualquer rio do mundo. Até 2.500 espécies diferentes chamam o rio de casa, e há outras muitas esperando para serem descobertas. Alguns dos residentes mais famosos são as enguias elétricas, as piranhas e as sucuris.
Entre as espécies de peixes comerciais mais importantes que vivem no rio Amazonas estão o pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, e vários bagres gigantes. Ele faz companhia a tartarugas de rio, boto-cor-de-rosa, golfinhos de rio e peixes-boi. A Amazônia também abriga a capivara semiaquática, o maior roedor do mundo, e o ratão-do-banhado (ou nútria).
Em 2007, o esloveno Martin Strel, também conhecido como “homem-peixe”, completou a travessia do rio Amazonas, depois de passar 66 dias nadando. Ele percorreu mais de 5 mil quilômetros, entre o Peru e Belém do Pará. Uma aventura e tanto!
Um quinto da água que flui do rio para os oceanos do mundo pode ser rastreado até o rio Amazonas. O rio é tão grande que, na verdade, é responsável por mais água doce do que os sete maiores rios do mundo juntos!
Cerca de duas vezes por ano, durante a lua cheia e a lua nova, as mudanças nas marés no Oceano Atlântico são altas o suficiente para forçar o rio Amazonas a recuar, causando um furo de maré com ondas de até quatro metros de altura. Esse fenômeno é chamado de Pororoca pelos nativos, que significa “grande rugido”, descrevendo o som forte que as ondas fazem ao passar pela selva. Um sonho para surfistas de todo o mundo!
Saiba mais sobre essa experiência neste vídeo do canal Great Big Story, disponível no YouTube:
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