Rios são fluxos de água que correm em uma direção, se iniciando em uma nascente e desaguando em um exutório (ponto em que o rio deságua para outro corpo hídrico). Existem diferentes tipos de rios de acordo com o percurso da água, como rios meândricos, retilíneos e anastomosados.
Os rios são importantes para a manutenção dos ecossistemas e para suprir as necessidades humanas. Alterações no ambiente a sua volta e no próprio curso d’água podem provocar impactos ambientais, como enchentes, contaminação da água e perda de biodiversidade.
Rios são cursos d’água de fluxo contínuo. Eles começam em uma nascente, a qual se encontra em uma região elevada, e termina em um exutório (local de deságue do rio em outro corpo hídrico). O local em que o rio desagua é sempre em outro corpo d’água, sendo ele um rio, mar ou lago. Ainda, alguns autores incluem na definição a capacidade de navegar sobre o rio.
O exutório fica localizado em uma altitude menor do que a nascente e todo o percurso do rio. Isso contribui para a definição do fluxo de água. Ademais, ao longo do percurso, o rio ganha mais volume de água, aumentando a sua largura ou profundidade.
O estudo dos rios se dá a partir da limnologia. Essa área estuda a ecologia de corpos d’água, sendo eles superficiais ou subterrâneos. Para a identificação de um rio e suas condições morfológicas, o estudo deve ser iniciado no exutório, em direção à nascente.
A precisão do estudo depende do conhecimento sobre o volume de água (vazão) do rio em determinado período de tempo. Outras informações, como a história do corpo d’água.
Um rio é composto por várias partes. Cada uma delas recebe uma definição. Confira:
Os rios podem apresentar diferentes tipologias, de acordo com o percurso da água sobre o solo. Eles podem ser definidos como perenes e intermitentes. Rios perenes são os que têm um volume de água constante ao longo do ano.
Intermitentes são aqueles rios que têm um período de cheia em épocas chuvosas, variando o seu volume ao longo do ano. Os rios podem ser retilíneos, meandrantes e anastomosados. Entenda cada um deles:
Rios retilíneos são aqueles que apresentam pouca alteração durante o seu percurso, sem curvas. Eles são formados por um fluxo de água contínuo e áreas de sedimentos nas suas margens. Essa morfologia é possível em terrenos homogêneos, sem grandes alterações topográficas.
Ao contrário de rios retilíneos, os meândricos apresentam inúmeras curvaturas, formando margens côncavas e convexas. As margens côncavas são aquelas com maiores riscos de erosão do solo. Enquanto isso, nas margens convexas os sedimentos se acumulam. Para evitar a intensidade desse processo, é necessário preservar a vegetação das margens (mata ciliar), que possibilitam a estabilidade do solo.
A mudança da localização de sedimentos leva a alteração da forma do rio, acentuando ou diminuindo curvaturas. Ao longo do tempo eles podem alterar a sua forma, deixando de lado algumas curvaturas e formando outras.
Esses rios são formados por um canal fluvial e tem como característica o alagamento da região em períodos chuvosos. Em geral, os rios meandrantes se encontram em áreas planas e úmidas.
Os meandros (curvaturas) podem ser definidos como divagantes e encaixados. O primeiro é formado quando o comprimento do rio ultrapassa o do vale em que está localizado. O segundo é formado em áreas em que o rio e o vale têm comprimentos equivalentes.
Os rios anastomosados são aqueles em que o curso d’água apresenta um percurso indefinido e variado. Ao longo do rio, são encontradas regiões com concentração de sedimentos. Esses sedimentos ocupam uma determinada área no rio, formando “ilhas” e divisões do fluxo de água.
Com a construção do meio urbano, muitos rios foram canalizados e utilizados para o sistema de esgoto. Outros, foram utilizados para o abastecimento hídrico humano. Essas alterações resultaram em impactos negativos, como a perda de biodiversidade e a poluição das águas.
Com a urbanização e a alteração dos rios, muitos ecossistemas foram degradados. A vegetação no entorno do rio foi devastada, impedindo a existência da maioria das espécies animais.
Além disso, a impermeabilização do solo em áreas urbanizadas contribui para a ocorrência de enchentes. Isso prejudica não apenas o equilíbrio do ecossistema, como prejudica populações locais que vivem na região.
Outro fator que contribui para esses danos é o rebaixamento do solo. Esse processo favorece as inundações. Ele é resultado de práticas como a drenagem do solo e o bombeamento de água do lençol freático. Por fim, a alteração dos rios e do seu entorno pode levar à intensificação do processo de erosão e assoreamento. Isso resulta em uma concentração maior de sedimentos na água, alterando a incidência de luz na água e a sobrevivência das espécies vegetais e animais.
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