Qual é melhor? A rolha ou a tampa de rosca? Ambas são formas de tampar a garrafa de vinho e impedir a entrada excessiva de oxigênio na embalagem, que pode afetar o sabor da bebida.
O debate sobre a qualidade da rolha e da tampa é recorrente devido a questionamentos sobre a viabilidade de certos produtos e os seus impactos ambientais. Antes de determinar qual você acha melhor, é necessário entender o básico sobre cada tampa.
A rolha é uma tampa de vinho comumente produzida com produtos naturais remanescentes do carvalho Quercus Suber, também conhecido como sobreiro. Originária do mediterrâneo, essa árvore produz um material esponjoso chamado de cortiça, utilizado na produção da rolha de vinho.
A sua popularidade cresceu por volta do século XVII, quando os produtores de vinho começaram a buscar alternativas baratas para as tampas de vidro de garrafas. Porém, existem indícios históricos de que a rolha já vinha sendo usada desde o Egito Antigo.
A rolha é feita da seguinte maneira: a cortiça é retirada do sobreiro, esterilizada por meio da fervura e amaciamento. Depois é cortada em cilindros e levada para o processo de limpeza e secagem. As propriedades elásticas do material facilitam o selamento das garrafas, bem como a entrada de oxigênio que ajuda no envelhecimento de vinhos refinados.
A retirada da cortiça não causa problemas para o carvalho. Entretanto, como ela demora cerca de nove anos para se formar, a produção de rolhas 100% naturais pode ser lenta e cara. Por esse motivo, empresas especializadas em vinho optam pelo uso de rolhas alternativas. Como as que têm aditivos de plástico ou restos granulados da produção da cortiça 100% natural.
A tampa de rosca é uma alternativa para a rolha de vinho. O produto também permite a preservação da bebida e favorece a entrada de oxigênio na garrafa. Ela é feita de alumínio e alguns traços de polímeros e plásticos, e passou a ter popularidade em meados de 1960. Isso porque alguns países passaram por uma baixa produção de cortiça e um aumento no surgimento de fungos nas rolhas em circulação.
Esses problemas fizeram com que algumas empresas buscassem uma alternativa para a produção de rolha de cortiça. Foi assim que surgiu a tampa de rosca, um produto mais prático e que não altera o sabor da bebida. Ao mesmo tempo, ela permite a entrada de oxigênio na garrafa e garante o envelhecimento do vinho.
Atualmente a tampa de rosca é comum na produção de garrafas de vinho em países como a Austrália e a Nova Zelândia.
Agora que você sabe as características da rolha e da tampa de rosca, pode decidir qual a melhor alternativa para o consumo. É importante frisar que, quando se fala de questões ambientais, a melhor opção é a rolha 100% de cortiça. Entretanto, se essa não for uma alternativa viável, é essencial que as tampas sejam descartadas de maneira adequada no lixo reciclável ou em pontos de coleta especializados.
Uma terceira alternativa para a rolha ou a tampa de rosca é a tampa de vidro. O material, apesar de ser mais frágil e caro, foi e ainda é usado para proteger a qualidade do vinho. Além disso, o vidro é infinitamente reciclável, ou seja, tem menor impacto ambiental quando descartado de forma adequada.
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