A química descreve que sal é todo produto resultante da reação entre um ácido e uma base, e quando dissolvidos em água liberam um cátion diferente do H+ e um ânion diferente do OH-. No caso do sal que consumimos, o cloreto de sódio (NaCl), ele é produto da reação entre ácido clorídrico e o hidróxido de sódio.
O sal é uma substância vital para os seres humanos; nosso corpo possui sais que são regulados pelos rins e pela transpiração. O sódio está envolvido na contração muscular, incluindo os batimentos cardíacos, nos impulsos nervosos e na ingestão de proteínas. O cloro (cloreto) preserva o balanço das bases ácidas do corpo, auxilia na absorção de potássio, é a base do ácido estomacal e ajuda no transporte dos dióxidos de carbono das células até os pulmões, onde são liberados. Porém seu uso excessivo pode trazer sérias consequências ao organismo.
O sal pode ser classificado de acordo com a sua composição e processamento (comum, refinado e marinho) e características dos grãos (grosso, peneirado, triturado e moído), cada qual com suas especificações definidas pela legislação.
Assim como o refinado, o sal marinho também é formado por cloreto de sódio e obtido a partir da evaporação da água do mar. No entanto, ele não passa pelo processo de refinamento, o que faz com que mantenha os minerais e nutrientes e dispense a adição de outros ingredientes químicos. O sal marinho é comercializado em sua coloração natural, a qual varia entre branco, cinza, preto ou rosa. O sal grosso e o sal rosa do Himalaia são alguns exemplos de sais marinhos.
Por não passar pelo processo químico de refinamento e conter menos sódio, o sal marinho é mais saudável do que o refinado. Para tornar-se refinado e branco, o sal passa por um longo processo de aquecimento e refinamento que faz com que ele perca quase todo o seu valor nutricional e tenha de receber uma série de aditivos, como o iodo.
O sal marinho, por sua vez, não necessita passar por esse processo químico, mantendo seus nutrientes e livrando-se dos ativos. Além disso, o sal marinho contém menos sódio do que o refinado.
Vale ressaltar que independente de ser refinado ou marinho, o consumo em excesso de sal pode ocasionar problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares e cálculo renal. O sal marinho é benéfico apenas quando ingerido moderadamente.
Embora não seja retirado diretamente do mar, o sal rosa do Himalaia é um tipo de sal marinho. Como o próprio nome sugere, ele é extraído de depósitos milenares nas cadeias montanhosas do Himalaia. Por não passar por um processo químico, ele mantém suas características originais, incluindo a cor e os nutrientes.
Se usado com moderação, o sal pode ser um grande aliado do organismo. Saiba quando ele é benéfico para a saúde:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo diário máximo de sódio de cinco gramas, o que equivale a aproximadamente uma colher de chá. No entanto, pessoas com mais de 50 anos e com histórico de doenças cardiovasculares devem consumir até metade dessa quantidade.
Além disso, é preciso estar atento ao rótulo do produto antes de consumi-lo. Isso porque se o rótulo apontar o acréscimo de conservantes, aglutinantes ou agentes branqueadores, ele não é um sal marinho integral e essas vantagens apontadas poderão não corresponder a esse produto.
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