Salgueiro é um nome popular para plantas do gênero Salix, da família Salicaceae, sendo a espécie mais comum o salgueiro-chorão (Salix x chrysocoma), um híbrido de salgueiro-branco (Salix alba, L.) com uma espécie de salgueiro oriental (Salix babylonica, L.). Os salgueiros são conhecidos e utilizados pela humanidade desde tempos antigo. Na medicina convencional ele é matéria-prima para o composto ácido salicílico, conhecido popularmente pelo nome comercial “aspirina“.
O salgueiro é utilizado como planta ornamental, barreira de vento para áreas de cultivo, despoluidor de água e matéria-prima para produção de vime.
O uso de folhas de salgueiro e casca para fins de alívio da dor remonta a milhares de anos, com os antigos egípcios arrancando as árvores para facilitar as dores nas articulações. Em 1897, uma versão sintética do ingrediente ativo, ácido salicílico, foi produzida e posteriormente comercializada sob o nome de aspirina, que se tornou um dos medicamentos mais usados em todo o mundo.
Cientistas da Rothamsted Research do Reino Unido e biólogos do câncer da Universidade de Kent descobriram outro produto químico em salgueiros com muito potencial. Chamado de miyabeacin, os cientistas descobriram ele pode ser útil no tratamento de cânceres resistentes aos medicamentos existentes.
Essa substância contém dois grupos de salicina que fornecem uma dose dupla de capacidade anti-inflamatória e de coagulação, geralmente associada à aspirina. Isso significa que o salgueiro tem potencial de uso no combate às células de câncer.
Na Roma antiga, o salgueiro era associado à deusa Juno, sendo usado para cessar hemorragias e evitar o aborto.
Na China, o salgueiro estava associado à ideia de imortalidade, devido à sua característica de crescer mesmo que seja plantado ao contrário.
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