Falar de saúde e higiene íntima feminina ainda é um tabu para muitas pessoas. Mas não deveria. É comum ter dúvidas sobre a saúde da mulher, ainda mais se for a saúde íntima. Podem surgir questionamentos referentes à frequência, ao modo correto de fazer a limpeza, aos produtos de higiene adequados, além de como proceder em situações específicas. Suor, gordura, sangue, umidade, urina e células mortas… Tudo isso pode fazer com que o assunto pareça embaraçoso e até escatológico. Mas devemos entender que essas coisas fazem parte de um processo natural, e o conhecimento sobre o assunto é importante para evitar que a mulher sofra complicações por vergonha de conhecer o funcionamento do próprio corpo.
Os corpos são organismos sensíveis, um pequeno descuido na higiene íntima feminina pode ocasionar ardência, irritação, odores e até a multiplicação de fungos e bactérias nocivas. Por esse motivo, é essencial que desde cedo meninas sejam orientadas por uma (ou um) ginecologista. A maioria das mulheres procura a ginecologista após o início da vida sexual, mas especialistas recomendam que a primeira consulta seja feita antes. A médica ou médico ginecologista pode dar uma orientação técnica e precisa sobre o acompanhamento hormonal, métodos de contracepção, ciclos menstruais e higiene íntima, o que nem sempre as mães se sentem seguras para oferecer.
Fatores como a atividade sexual, alimentar, hormonal, emocional e de higiene são importantes para manter a saúde da mulher em dia. O excesso ou a falta de higiene, relações sexuais desprotegidas e a utilização de produtos inapropriados alteram as defesas locais e favorecem o ataque de doenças que podem causar infecções pélvicas, câncer e comprometer a fertilidade.
Uma grande preocupação das mulheres, e que se torna complicada especialmente para as que possuem intensa atividade diária, é o asseio correto. Especialmente no período menstrual, a higiene íntima feminina deve ser intensificada, pois alguns hábitos incorretos podem gerar o desenvolvimento de corrimentos, odores desagradáveis e infecções.
Bactérias comensais de diferentes espécies habitam a cavidade vaginal em harmonia. Mas, em algumas situações elas podem se tornar patogênicas. O corpo feminino possui mecanismos endógenos para manter o ecossistema vulvovaginal em equilíbrio. A vagina tem um pH ácido e é colonizada por lactobacilos e bactérias que formam uma barreira contra micro-organismos prejudiciais. Formas de cuidado indevidas podem inibir esses mecanismos de defesa e causar desequilíbrios locais, afetando a saúde da mulher como um todo – a candidíase é o mais conhecido (e temido) desses desequilíbrios. Não interferir demais no pH local é a primeira medida para prevenir coceiras, corrimentos e diversos outros problemas.
O Guia de Condutas sobre Higiene Íntima Feminina, publicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a Febrasgo, é uma ferramenta que auxilia na disseminação de informação sobre a higiene íntima e no qual estão baseadas as dicas desse artigo.
Atenção, mulheres! O fundamental é deixar qualquer constrangimento de lado. Pegue um espelho e analise cada detalhe de sua região íntima. Saber como o corpo funciona é fundamental para a saúde da mulher. Dessa forma será mais fácil identificar quando algo estiver anormal em sua saúde íntima ou causando problemas.
Diversos fatores endógenos afetam o pH da pele: umidade, transpiração (suor), sebo, local anatômico, predisposição genética e idade. Mas alguns fatores exógenos também podem ser determinantes, como detergentes fortes, aplicação de produtos cosméticos, vestuários oclusivos e antibióticos tópicos. Além disso, é importante ressaltar a ação agressiva de lâminas utilizadas para raspagem dos genitais, cremes depilatórios e ceras, que podem desencadear alergias e ressecam a região.
Em primeiro lugar, não precisamos ter medo de lavar a região íntima. O banho permite a remoção de resíduos e secreções que se acumulam naturalmente na região e é muito importante para a saúde da mulher. Em condições normais, as impurezas não são removidas com o uso exclusivo de água. Ela remove apenas os catabólitos orgânicos hidrossolúveis, e não é eficaz na remoção de partículas sólidas e gordura. Produtos de limpeza específicos, com alguma detergência associada em sua fórmula, facilitam a emulsificação suave das gorduras, remoção de partículas microscópicas de papel, células mortas de pele, resíduos de urina/fezes e sangue menstrual.
Por outro lado, produtos com muita detergência podem remover em excesso a camada lípica que protege a pele e acabar prejudicando a saúde íntima. Desse modo, ocorre o ressecamento vulvar e até o desencadeamento de prurido. É importante observar as reações que seu corpo apresenta aos produtos e conversar com uma médica ou médico para estabelecer uma rotina de higiene íntima feminina adequada às características de seu organismo.
Seja pela tradição ou pelo preço, a maioria das mulheres adota para a higiene íntima o mesmo sabonete em barra utilizado no resto do corpo. Contudo, o uso rotineiro na genitália feminina pode trazer consequências indesejadas para a saúde da mulher.
Os sabonetes comuns têm boa detergência, bom poder emulsificante e produzem bastante espuma. Porém, seu pH alcalino pode destruir a camada superficial lipídica da pele, causando secura excessiva e diminuição da acidez na pele vulvar e na região adjacente.
Já os sabões transparentes, como os de glicerina, podem absorver água em excesso para fora da pele, causando um ressecamento e irritação cutânea ainda maior. Os sabões em barra têm maior probabilidade de uso compartilhado por outras pessoas do domicílio, o que aumenta o risco de contaminação.
Por isso, a opção mais adequada é um produto com detergência suave, que não altere o pH da região e seja hipoalergênico. Sabonetes líquidos específicos para a higiene íntima são testados ginecologicamente e, portanto, conferem maior segurança para a consumidora, minimizando a chance de eventuais alergias e evitando a remoção excessiva da camada lipídica que protege a pele do local. Lembrando que eles são exclusivos para a genitália externa e não são indicados para duchas vaginais. Esses sabonetes também não devem ser usados todos os dias e não são indicados para tratar infecções ou inflamações genitais.
Na hora de realizar a higiene íntima, não há necessidade de utilizar grande quantidade de produto. Faça a higiene com movimentos circulares e suaves, sem esfregar. Enxágue com bastante água para não deixar resíduos de produto e seque bem com uma toalha de algodão limpa e macia. No entanto, a opção mais indicada para a saúde da mulher é fazer a higienização apenas com água, que é mais saudável e recomendada por especialistas.
Em geral, lenços umedecidos têm base celulósica embebida em detergentes suaves, com a adição de produtos amaciadores, fragrâncias, entre outros constituintes. Eles são muito úteis para realizar a higiene íntima feminina fora de casa, em sanitários de uso público, etc.
Especialmente no período menstrual, a higiene íntima deve ser intensificada para eliminar resíduos e evitar a proliferação de bactérias. Por conterem substâncias com detergência, lenços umedecidos são menos abrasivos e mais eficazes na retirada de secreções e resíduos do que o papel higiênico. Contudo, dependendo da fórmula do produto escolhido, ele pode conter mais componentes químicos do que o papel, provocando sensibilidade e alergia. Por isso é preciso estar atento à composição dos lenços. O uso abusivo do produto é prejudicial à saúde da mulher, pois também pode remover o filme lipídico da pele, e sua utilização deve ser feita de forma muito suave.
Os lenços umedecidos são uma alternativa para a higiene íntima no meio do dia de mulheres que vivem na correria e não são alérgicas. Vale observar os componentes presentes no rótulo e testá-lo antes, no antebraço, para observar eventuais reações.
Contudo, sempre devemos levar em consideração os impactos que nossos resíduos causarão no meio ambiente. Existem algumas opções de lenços umedecidos biodegradáveis no mercado, a Natracare é uma marca que oferece produtos de higiene íntima biodegradáveis e hipoalergênicos. Se quiser, aprenda como fazer seus próprios lenços umedecidos em casa.
Existem ervas medicinais bactericidas e anti-inflamatórias que podem ser utilizadas para cuidar da saúde íntima. Mas é importante conversar com sua ginecologista antes de testar. Chás de ervas, óleos essenciais e hidrolatos podem ser utilizados em banhos de assento e na limpeza de roupas íntimas. O chá de camomila é amplamente conhecido por suas substâncias calmantes, ele inclusive faz parte da composição de alguns absorventes, como os da Natracare, pelo alívio de sintomas irritativos. Por esses motivos, ele é utilizado em banhos de assentos e borrifado no fundo de calcinhas.
O óleo de melaleuca, ou tea tree oil, é um grande aliado da saúde da mulher, pois é um antisséptico natural, não irritante e atóxico, germicida, bacteriostático e fungistático. Ele possui mais de 40 componentes, entre eles o alfa-pineno, gama-terpineno, L-limoneno e o terpineno. Suas substâncias podem inibir o crescimento de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus niger e o Streptococcus pyogenes. Seu principal mecanismo de ação é alterar a barreira da membrana plasmática dos micro-organismos. O potencial do óleo também tem sido estudado em vírus, como o da herpes, e os resultados são positivos (saiba mais sobre o óleo de melaleuca). Você pode borrifar água floral orgânica de melaleuca (tea tree) no fundo das calcinhas, ou realizar banho de assento com ela. Adquira a água floral. Além disso, você pode adicionar uma colher de chá do óleo essencial na lavagem das suas roupas íntimas.
Muitos ginecologistas recomendam que o papel higiênico seja evitado e a preferência seja pela limpeza com água corrente. Além disso, papeis higiênicos coloridos, com fragrâncias ou com relevo, são tratados quimicamente e possuem mais componentes nocivos. Eles devem ser evitados para preservar a saúde da mulher, pois as substâncias químicas podem causar alergias e desencadear coceira, fissuras externas, ardor e até dor na relação sexual. O papel higiênico deve ser utilizado no sentido de frente para trás, para evitar a contaminação do canal vaginal com impurezas e micro-organismos da região anal.
O uso de papeis higiênicos, além disso, gera grande quantidade de resíduos. Dê preferência para os rolos de 90 metros, assim você gera economia de embalagens, transporte e armazenagem do produto. Sempre que possível, escolha papéis higiênicos não branqueados, que são fabricados com menos produtos químicos agressivos. Se puder optar por papeis higiênicos feitos de papel reciclado, melhor ainda! Existem ainda opções no mercado feitas a partir de bambu e sem o tubo interno.
Calcinhas justas e de tecidos sintéticos podem ser prejudiciais à saúde íntima da mulher, pois não permitem uma ventilação adequada da área e são capazes de desencadear alergias em mulheres sensíveis. Por esse motivo, dê preferência a calcinhas de algodão ou de tecidos que favoreçam a transpiração, como a microfibra e o modal. A falta de ventilação na área íntima pode alterar a flora vaginal e facilitar vulvovaginites. Dormir sem roupa íntima e não usar protetores de calcinhas são outras indicações para não abafar a região. Existem calcinhas fabricadas com algodão orgânico e com tingimento vegetal, que além de serem hipoalergênicas, são mais saudáveis para o meio ambiente.
Uma dica que auxilia mulheres sensíveis é lavar as roupas íntimas com a menor quantidade possível de produtos químicos. Ou seja, evitar amaciantes, alvejantes e sabões em pó comuns. O ideal é lavar bem a peça com sabonete neutro, de coco ou específico para roupas íntimas, em água quente e corrente. O uso de bactericidas também pode ser apropriado se a mulher estiver realizando algum tratamento para fungo ou bactéria, mas vale se informar com sua ginecologista sobre qual produto é mais adequado para o seu caso. Não lavar a roupa íntima junto com as demais roupas também é recomendado, por isso lavá-las no banho é um bom hábito. Porém, não se deve jamais deixá-las secando no banheiro. As peças devem ser secas e guardadas em locais arejados e secos, para evitar a contaminação com fungos e micro-organismos que habitam lugares úmidos.
Durante o verão, é necessário lembrar que os cuidados acima também devem ser tomados com biquínis e maiôs. Além disso, não sente direto na areia e proteja-se sempre com uma toalha ou canga. Após entrar no mar, limpe-se com água corrente. Não fique com o biquíni molhado por muito tempo, para evitar infecções por fungos e a candidíase; assim que sair do mar ou da piscina, troque de roupa e vista uma calcinha limpa e seca.
Durante o período menstrual, a higiene íntima precisa ser intensificada. A eliminação de sangue faz parte da natureza, contudo, sem alguns cuidados, ela pode propiciar a proliferação de bactérias. Para conter o sangramento, existem diversos métodos: absorvente externo, interno, coletores menstruais, entre outros. Todos os métodos exigem trocas periódicas associadas a uma higienização do local.
Para evitar complicações na saúde da mulher, o adequado é trocar o absorvente no tempo indicado pelo fabricante ou pela sua ginecologista. A média recomendada é entre quatro e oito horas, variando de acordo com o fluxo e o tipo de coleta utilizada. Mesmo que o fluxo esteja discreto, é importante trocar o absorvente com frequência para evitar a proliferação de bactérias e odores. A cada troca, o ideal é lavar a região íntima com água corrente, mas se não houver essa possibilidade, lenços umedecidos podem ser muito úteis no período.
Absorventes internos de alta absorção demandam um cuidado extra, pois seu uso prolongado está associado a uma doença rara (afeta uma a cada 100 mil pessoas) chamada Síndrome do Choque Tóxico (saiba mais sobre a doença e como evitá-la). Já os protetores de calcinha são indicados apenas para o início e final da menstruação, e não devem ser utilizados todos os dias. Eles abafam o local, tornando-o mais úmido e quente, além de aumentar o risco de corrimentos.
Os componentes presentes nos absorventes podem desencadear alergias em mulheres que têm a pele e a mucosa mais sensíveis. Fragrâncias, corantes e materiais sintéticos são alguns dos componentes que devem ser evitados. Alguns possuem camada plástica, que prejudica a ventilação da área e favorece o aparecimento de infecções. Porém, existem casos raros de mulheres alérgicas ao algodão, então, o método a ser utilizado deve ser analisado caso a caso.
Além de explorar o método mais adequado de acordo com sua saúde, outro fator também deve ser levado em consideração na escolha: o fator ambiental. Estima-se que a mulher faz uso de cerca de dez absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual, e de dez mil a 15 mil da puberdade até a menopausa. Como no Brasil não existe reciclagem para esse tipo de resíduo, esses absorventes acabam indo parar em lixões e aterros sanitários, causando um problema ambiental.
Atualmente, existem diversas opções no mercado para mulheres que desejam produzir menos resíduos e reduzir sua pegada ambiental:
Um dos métodos mais vantajosos em relação ao menor impacto ambiental e praticidade é o coletor menstrual. Algumas mulheres ainda torcem o nariz para o método, por considerá-lo anti-higiênico. Mas, na realidade, ele é ainda mais higiênico, visto que evita o contato do sangue com o oxigênio, e a proliferação de bactérias e odores.
A polêmica em torno do coletor menstrual está relacionada ao tabu do contato da mulher com o próprio corpo. É uma questão cultural: a mulher sempre foi muito reprimida em relação ao corpo e à sexualidade. Para muitas, é muito difícil manusear a região e se conhecer – são barreiras que demoram para serem superadas. A relação de nojo com o sangue menstrual tem ligação com uma dificuldade de aceitação da natureza do próprio corpo.
O coletor consiste em um copinho de silicone hipoalérgico e antibacteriano, que se ajusta ao corpo da mulher e coleta o sangue da menstruação. Ele é maleável, o que facilita na hora de colocar na vagina.
O coletor não altera o pH vaginal e não atrapalha na lubrificação da região, sendo um aliado da saúde da mulher. Algumas mulheres justificam a falta de vontade de testar o coletor devido a uma má experiência com o absorvente interno. Contudo, eles são muito diferentes. O coletor é maleável e fica na entrada da vagina – e não no fundo do canal vaginal como o absorvente interno. Além disso, o absorvente interno pode promover um ressecamento interno, pois absorve todo o tipo de fluídos presentes na região.
De início, pode haver um período de desconforto e adaptação, mas, se colocado corretamente, o coletor não interfere em atividades físicas e pode ser utilizado para ir à praia ou piscina. Ele pode ser retirado durante o banho e deve ser lavado sempre com água e sabão. Antes de guardar o copinho para o próximo período, em um recipiente próprio, e antes de sua utilização, o ideal é que ele seja fervido durante três minutos para esterilização.
Eles são reutilizáveis, não contêm dioxina nem rayon e são fáceis de manter. Podem durar até dez anos. Dá pra imaginar a quantidade de lixo que deixa de ser produzido com a utilização desse simples copinho? Além disso, é uma ótima opção para mulheres alérgicas e que têm dificuldades de adaptação com os métodos tradicionais. Saiba mais na matéria: “Coletor menstrual: vantagens e como usar“.
Para mulheres que não conseguem se adaptar ao coletor, uma opção é o absorvente de pano. Eles exigem consumo de energia e água na lavagem, mas economizam no uso geral de matérias-primas na fabricação, por serem reutilizáveis. Esse tipo de produto segue o mesmo formato dos absorventes descartáveis, mas é feito 100% de algodão (o que é benéfico para a pele, pois a ajuda a “respirar”) e pode durar até cinco anos. A ideia é que ele seja lavado e reutilizado, como se fazia antigamente, antes dos absorventes descartáveis.
Se o coletor menstrual ou absorventes de pano forem opções inviáveis para você, existem ainda os absorventes biodegradáveis. Eles são incríveis para pessoas alérgicas e sensíveis, pois não possuem materiais sintéticos ou produtos químicos e são feitos com algodão orgânico. O produto da marca Natracare é hipoalergênico e se biodegrada em até cinco anos, segundo o fabricante (as condições dessa biodegradação não são especificadas). Adquira os absorventes da Natracare.
Como qualquer produto causa algum tipo de impacto, o importante é ponderar o uso e fazer escolhas conscientes. Reduzir, sempre que possível, a quantidade de lixo produzida é uma atitude de consumo sustentável e se valer de produtos o menos químicos possíveis preserva a saúde da mulher. No Brasil, os cosméticos naturais são certificados e seguem os padrões de qualidade do IBD Certificações e da Ecocert. Todos os sabões, quando lançados nos corpos hídricos, causam um processo de eutrofização, mas, quanto mais componentes sintéticos eles contiverem, maior o impacto causado (saiba mais sobre os impactos do sabão de limpeza e dos absorventes).
Procure conhecer e testar os produtos ecológicos que existem no mercado. Dê preferência aos produtos que tenham selo de certificação. Se você for uma mulher alérgica, redobre o cuidado na hora de olhar os rótulos e os componentes dos produtos que utiliza. Além disso, sempre é válido consultar uma ginecologista para que avalie e indique com precisão os melhores produtos para as necessidades de seu organismo.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais