O secretário-geral da ONU, António Guterres, visitou, em 10 de junho, a região do Mar de Aral, no Uzbequistão.
Guterres disse que “ver o que já foi considerado o quarto maior mar localizado numa área de deserto quase morto é chocante”.
O chefe da ONU afirmou que “esta é provavelmente a maior catástrofe ecológica do nosso tempo e demonstra que o homem pode destruir o planeta”.
Segundo ele, “o desaparecimento progressivo do Mar de Aral não aconteceu por causa da mudança climática”.
O secretário-geral deixou claro que isso ocorreu pela “má administração dos recursos hídricos pela humanidade”.
Ao mesmo tempo, Guterres afirmou que em relação à mudança climática, se a comunidade internacional não agir com força para combater esse fenômeno, o mundo verá esse tipo de tragédia se multiplicar por todas as partes.
O chefe da ONU pediu a todos que usem o Mar de Aral como símbolo de como a humanidade pode destruir o planeta.
Segundo ele, isso deve servir como uma lição para mobilizar a comunidade internacional a implementar o Acordo de Paris, incluindo governos, empresas, sociedade civil, cidades e estados.
Para Guterres, o objetivo é garantir que tragédias como essa no Uzbequistão não se repitam.
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