O secretário-geral das Nações Unidas destacou, em 16 de novembro, que a união global em torno das alterações do clima que “em tempos parecia impensável agora se tornou imparável”.
Ban Ki-moon falava em Marraquexe, no Marrocos, na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP22.
O chefe da ONU disse a jornalistas que já falou das expectativas e das esperanças de que o recém-eleito presidente americano Donald Trump “realmente ouça e entenda a seriedade e a urgência de lidar com a mudança climática.”
Ele citou companhias estadunidenses e a ação com a ONU em temas sobre o clima como o compromisso da General Mills e da Kellog para eliminar o desflorestamento impulsionado pelas matérias-primas até 2020.
Ban mencionou estados como Califórnia, Washington ou grandes centros urbanos, como Las Vegas ou Nashville, que também garantiram reduzir as emissões de carbono.
Para ele, essas empresas americanas e governos locais entendem a gravidade da crise climática e avançam para limitar o aquecimento global.
Ban lembrou que cientistas já deixaram claro por várias vezes que a mudança climática acontece muito mais rápido e é causada pelo comportamento humano, daí que seja natural a necessidade de mudança de comportamento para manter o planeta ambientalmente sustentável para as futuras gerações, uma questão que ele abordou com Trump .
O chefe da ONU disse que está ansioso para ter uma reunião pessoal com o presidente eleito dos EUA para discutir todos os assuntos de preocupação comum que incluem as alterações climáticas.
Na COP22, Ban anunciou ainda que o Acordo de Paris já foi ratificado por 109 países que equivalem a 75% das emissões dos gases de efeito de estufa.
Ele disse estar confiante de que o secretário-geral designado da ONU, António Guterres, e a organização continuem avançando com a agenda climática em prol do planeta e das pessoas.
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