A startup francesa Back Market levantou esta semana US$ 120 milhões em uma nova rodada de financiamento junto às empresas Goldman Sachs, Aglaé Ventures e Eurazeo Growth. A empresa opera um ambiente de negócios para smartphones e dispositivos eletrônicos remanufaturados.
A Back Market não é a responsável por remanufaturar os equipamentos que comercializa. A empresa oferece uma parceria com vendedores certificados, permite que eles listem seus itens no site. Para assegurar a confiabilidade do modelo de negócios, a startup exige que os revendedores ofereçam uma garantia de 12 meses se quiserem vender na plataforma.
Atualmente existem 1.000 vendedores certificados usando a plataforma da Back Market para vender produtos remanufaturados. Esse setor de “reforma” de eletrônicos costumava ser fragmentado e agora oferta e demanda estão se agregando em torno de um mesmo ambiente de negócios. Atualmente, o site está disponível nos EUA, França, Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica, Reino Unido e Áustria.
Por enquanto, a startup não planeja expandir seus negócios para outras centenas de países. Os planos para a verba obtida na rodada de financiamento desta semana, na verdade, envolvem dobrar seu posicionamento nos principais mercados, começando por Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. A empresa planeja expandir sua equipe de controle de qualidade e introduzir novos serviços em torno dos remanufaturados, a fim de aumentar sua presença nesse mercado.
A empresa acredita que smartphones e gadgets remanufaturados representam uma grande oportunidade para os próximos anos. Primeiro, a demanda por novos smartphones vem diminuindo constantemente há algum tempo. É difícil justificar a compra de um telefone novo quando o existente ainda é incrivelmente rápido e funcional.
Segundo, muitos consumidores têm procurado maneiras de reduzir sua pegada ambiental. Embora os fabricantes de smartphones enfatizem bastante seus processos de reciclagem, um dispositivo usado sempre vencerá um dispositivo novo em termos de sustentabilidade.
Por último, aparece a questão do preço cobrado por fabricantes de smartphones nos modelos ultra-premium comercializados. Muitos simplesmente não podem pagar por um dispositivo tão caro. Por outro lado, esses mesmos aparelhos custaram bem menos no Back Market daqui alguns anos.
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