Sudorese é o termo médico usado para descrever o suor, ou seja, o líquido liberado pelo corpo que ajuda a regular a temperatura corporal através da termorregulação. Nesse fenômeno, as glândulas sudoríparas, encontradas na camada mais profunda da pele (derme), produzem esse líquido composto principalmente por água. Quando o líquido é liberado durante o processo de transpiração, a água evapora, esfriando a superfície da pele.
A quantidade de suor produzido depende da quantidade de glândulas sudoríparas presentes no organismo. Em geral, os seres humanos nascem com cerca de 2 a 4 milhões de glândulas, que são ativadas durante a puberdade.
Isso ocorre em todo o organismo. No entanto, as glândulas sudoríparas são mais numerosas em áreas como a testa, axilas, palmas das mãos e solas dos pés, o que explica a fácil formação de suor dessas partes do corpo.
Embora seja associado à hiperidrose, a sudorese é uma função natural e essencial do organismo.
Existem dois tipos de glândulas sudoríparas que caracterizam a sudorese. São elas:
A transpiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo, ou seja, a parte do sistema nervoso que funciona por conta própria, sem o controle consciente.
Como já mencionado, a sudorese é um processo natural do corpo. Porém, ela pode ser influenciada por outros fatores que estimulam uma maior produção de suor. São esses:
A exposição a temperaturas altas, do ambiente ou do corpo, é a causa mais comum de uma produção de suor maior.
Algumas emoções comuns também podem resultar na produção de suor excessiva, como:
A alimentação também pode influenciar a sudorese, fenômeno conhecido como sudorese gustativa. Um exemplo comum é o consumo de alimentos picantes, bebidas com cafeína ou bebidas alcoólicas.
Além disso, o consumo de carne também é uma grande causa da produção de suor. Em geral, o corpo gasta cerca de 10% da sua energia diária durante a digestão e absorção de comida, produzindo calor como subproduto — processo conhecido como termogênese. No entanto, na digestão de proteínas o gasto de energia é de 30%, o que justifica a maior produção de suor após o consumo de grandes quantidades de carne.
Os exercícios físicos requerem o gasto de uma grande quantidade de energia e também podem influenciar a transpiração.
Algumas doenças e condições de saúde podem influenciar a sudorese, como:
A sudorese é um processo que ocorre naturalmente no dia a dia. Contudo, uma produção de suor desregulada pode ser um sinal de alguma condição de saúde específica.
A hiperidrose é uma condição caracterizada pelo suor excessivo, mesmo sem o processo de regulagem de temperatura exercida pelo corpo. Ela pode não ter causas aparentes, ser resultante de algum efeito colateral de medicamentos ou outras condições médicas, como o hipertireoidismo, obesidade, diabetes e menopausa. Ao todo, ela é classificada como a hiperatividade das glândulas sudoríparas.
A genética também pode influenciar a quantidade de suor liberada pelo corpo, sendo uma outra possível causa para a hiperidrose.
Em alguns casos, a hiperidrose também pode indicar condições mais sérias com sintomas severos, como:
Nesses casos específicos, a ida a um profissional de saúde é essencial para um diagnóstico e maior entendimento da condição.
Em contrapartida à hiperidrose, também existe a hipoidrose — resultante do suor reduzido, que pode ser causada por hipotireoidismo, desidratação, distúrbios da pele e queimaduras.
A condição é mais severa e pode causar o superaquecimento do corpo. Portanto, também deve ser analisada por profissionais da saúde.
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