A talassoterapia é uma forma de terapia alternativa concentrada nos usos terapêuticos da água do mar. O termo foi cunhado em 1867, por Joseph La Bonnardière, e deriva do grego thalassa (mar) e therapeia (tratamento ou cura).
Ela é definida pela Federação Internacional de Talassoterapia como a “utilização simultânea, sob supervisão médica e com finalidade preventiva ou curativa, dos benefícios do meio marinho”. No entanto, é importante ressaltar que como toda intervenção alternativa, ela não substitui a medicina convencional.
Embora a prática livre de se banhar no mar devido aos seus potenciais terapêuticos seja comum, a talassoterapia é um serviço oferecido por muitos spas e clínicas de bem-estar. Devido aos possíveis benefícios da água marinha, a prática pode envolver inúmeras formas de terapia, incluindo uma combinação de banho, exercício e uso de produtos marinhos.
Não existem muitas pesquisas científicas que comprovem os efeitos benéficos dessa terapia à saúde. Porém, pequenos estudos sugerem que ela pode contribuir para a melhora de algumas condições, como a fibromialgia.
A talassoterapia pode envolver diferentes práticas que usam a água do mar, incluindo:
Essas práticas são realizadas por seus possíveis benefícios devido às substâncias que a água do mar contém, como sua concentração de minerais incluindo sódio, cloreto de potássio, magnésio, potássio, cálcio e iodo.
Existem diversos tipos de talassoterapia que podem ser benéficas à saúde e bem-estar, como:
Embora não existam muitos estudos científicos que comprovem os efeitos da talassoterapia na saúde, algumas pesquisas sugerem que ela pode oferecer alguns benefícios.
Um estudo de 2020 investigou os efeitos da fisioterapia na água salgada em 62 pacientes que sofreram acidente vascular cerebral. Segundo os resultados, uma combinação de talassoterapia com a terapia aquática pode melhorar a dor, equilíbrio, mobilidade e o estado de saúde geral de alguns pacientes.
Em geral, a talassoterapia é mais conhecida por seu potencial no tratamento de fibromialgia. De fato, uma pesquisa de 2002 comprovou que a terapia, em conjunto com exercícios físicos, pode aliviar alguns dos sintomas característicos da condição, incluindo a dor e o cansaço, além de melhorar o funcionamento físico dos pacientes.
A talassoterapia realizada em spas é relativamente segura devido ao auxílio de profissionais. Muitos desses estabelecimentos, embora localizados perto do mar, tratam a água marinha através de filtração e desinfecção em locais controlados.
Porém, quando praticada no oceano, existem riscos físicos como o de ser pego em marés fortes ou afogamento. Portanto, a prática deve ser assistida por profissionais e, preferencialmente, com salva-vidas presentes.
Além disso, a prática de tomar banho em água quente do mar, comum na talassoterapia, também pode afetar o corpo humano. Em alguns casos, a prática pode causar pressão baixa, desmaios ou cansaço.
Em geral, a terapia é segura quando executada junto de profissionais. Contudo, é importante notar que ela serve como um complemento às intervenções médicas comuns e não deve substituir, de forma alguma, o tratamento convencional de doenças e condições de saúde.
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