Terceiro setor estima emissões de plano climático de São Paulo

Compartilhar

Por IEMA | A equipe do SEEG, Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima, colaborou com a estimativa e projeção de emissões de gases de efeito estufa (GEE) para o primeiro Plano de Ação Climática do estado de São Paulo. O estado aderiu ao compromisso global Race To Zero, com o intuito de zerar as emissões do estado até 2050. O plano foi liderado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA/SP) e contou com a participação de membros da academia. O grupo de organizações do SEEG quantificou o efeito das medidas propostas nas emissões de gases de efeito estufa.

Os cálculos foram trabalhados em dois cenários: de referência (emissões tendenciais) e de mitigação (emissões evitadas com as medidas do plano). Leia o sumário executivo: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cop27/ O plano fica aberto para consulta pública até 10 dezembro de 2022: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2022/11/consulta-publica-pac2050/ 

Sobre o SEEG — Lançado em 2013, o SEEG (seeg.eco.br) foi a primeira iniciativa nacional de produção de estimativas anuais para toda a economia. Hoje, em sua décima edição, é uma das maiores bases de dados nacionais sobre emissões de gases estufa do mundo. As estimativas são geradas segundo as diretrizes do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), com base nos Inventários Brasileiros de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases do Efeito Estufa, do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações). Atualmente quatro organizações-membro do Observatório do Clima são responsáveis pelo trabalho: Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) e Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM).

Sobre o Observatório do Clima — Fundado em 2002, é a principal rede da sociedade civil brasileira sobre a agenda climática, com 77 organizações integrantes, entre ONGs ambientalistas, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável, na luta contra a crise climática.


Este texto foi originalmente publicado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.

Carolina Hisatomi

Graduanda em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo e protetora de abelhas nas horas vagas.

Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.

Saiba mais