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Testes em animais são experimentos realizados para garantir a segurança de um produto, que causam dor e sofrimento as espécies que são exploradas

Os testes em animais podem ser categorizados como qualquer experimento científico, ou testagem industrial, onde há a aplicação de um produto no animal para verificar sua seguridade. É comum que esses procedimentos causem dor, sofrimento, estresse e danos a longo prazo para a espécie, motivo pelo qual muitas pessoas optam por ir contra essa prática. 

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Por que são realizados testes em animais?

Os testes em animais são realizados com o propósito de verificar se um produto, medicamento, cosméticos ou produtos de limpeza são adequados para uso humano. Eles levam em consideração a biologia do animal e as doenças que eles apresentam depois da exposição à substância. 

Desta forma, os testes em animais têm como objetivo “projetar” as reações humanas a certos químicos. Mas por que estes experimentos são feitos em animais antes de pessoas? Ativistas da causa animal defendem que os testes em animais são um resultado do especismo.

O especismo é a crença de que uma espécie animal é superior a outra devido as suas características e falso embasamento científico.  Em decorrência desse preconceito, os seres humanos se acham no direito de machucar outros animais para garantir o próprio bem-estar. 

Por que os testes em animais não são seguros?

Existem diversos apontamentos que levantam o porquê do teste em animais não ser positivo para o planeta, nem para os seres humanos. O primeiro deles é a diferença de organismo e estrutura física de uma espécie para outra. 

Apesar da realização de testes em mamíferos, como ratos e coelhos, apontar uma pequena realidade do que poderia acontecer com o corpo humano, ela não oferece resultados ideais.

Um exemplo prático disso é que constantemente os pesquisadores encontram medicamentos que facilitam a cura do câncer em ratos, mas que ao serem aplicados em pessoas não geram o mesmo efeito.

 Ou seja, mesmo que o teste em animais reflita uma pequena parcela dos efeitos humanos, não é fácil identificar quando ele vaio dar certo e isso pode so aumentar o tempo de testagem e atrasar o tratamento de diversos individuos. 

Qual o problema de testar em animais?

Outro fator importante é a crueldade contra os animais. Os testes feitos em animais podem causar problemas duradouros para a saúde da criatura. Além disso, muitas das vezes o animal utilizado em testes acaba sendo morto depois que os experimentos acabam. Isso quando não é usado para outras sessões de testagem.

O uso de animais em testes de cosméticos, medicamentos e produtos de limpeza deixam efeitos colaterais praticamente eternos na vida daqueles que são usados. Quando eles não acabam mortos no fim do processo, são usados para a reprodução de um novo grupo da espécie, que será usado para testes futuros. 

Defensores dos direitos animais são ativamente contra essas práticas. Eles estão há anos lutando para que a indústria adote outras alternativas, com intuito de evitar o sofrimento e a crueldade praticada contra esses animais. Para saber mais confira a matéria: “Saiba o que é abolicionismo animal”.

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Quais são os testes feitos em animais?

Teste de irritação ocular

Comumente realizado em coelhos, devido ao tamanho de seu globo ocular, consiste em imobilizar o olho do animal e pingar a substância em testagem. O objetivo é analisar se o produto vai causar dor, vermelhidão na córnea, inchaço, hemorragia ocular e cegueira no animal no primeiro contato, ou, a partir de qual dose ele passa a ter esse efeito.

Teste de irritação cutânea

O pelo do animal é raspado, sua pele é exposta e levemente esfolada. O produto é aplicado, e os pesquisadores fazem uma análise a longo prazo, de dez a 15 dias, para checar se ocorrem danos à pele. Os efeitos colaterais vão desde coceira até queimaduras. 

Teste de fototoxicidade

Assim como no teste cutâneo, o pelo dos animais é raspado e o produto aplicado. Mas nesse caso, ele é exposto a raios ultravioleta, para descobrir como a substância reage ao contato com os raios solares. Os efeitos variam entre descamação a queimaduras. 

Teste de toxicidade

O químico é introduzido no estômago do animal através de uma sonda, que pode ser colocada na boca ou diretamente na barriga. O objetivo é descobrir a toxicidade do produto no caso da ingestão. Esse teste em animais é feito principalmente com macacos, devido sua semelhança com os humanos quando se trata de anatomia.

O teste só acontece depois que o animal morre, pois os pesquisadores precisam descobrir qual a dose letal da substância. Essa testagem também é conhecida como DL50 (Dose Letal 50%).

Testes de toxicidade alcoólica e tabaco

O animal é obrigado a passar por inalação de fumaça de cigarro e tabaco e ingestão de bebida alcoólica. Depois disso, é realizada dissecação do seu corpo para análise dos efeitos no organismo. 

Testes comportamentais

Os cientistas privam o animal de água, comida, amor materno, sono e outras necessidades básicas para saber como serão suas reações a isso. Esses testes em animais geralmente são usados para entender como funciona o medo e o estresse no reino animal. Além disso, também são feitas cirurgias de abertura do cérebro e aplicação de eletrodos. 

Testes armamentistas

Animais são expostos a radiação, armas químicas, explosões, colisões, inalação de fumaça e gases tóxicos. 

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O que acontece com os animais depois dos testes?

A maioria dos animais não sobrevive ao fim da testagem. Aqueles que sobrevivem ficam tão abalados com a crueldade que foram submetidos, fisicamente e psicologicamente, que geralmente são abatidos pelos próprios pesquisadores. Afinal, um animal machucado e traumatizado não conseguiria sobreviver na natureza se fosse liberto.

Quantos animais morrem em testes no mundo?

A contagem de óbitos quando se trata de testes em animais ainda é um pouco falha. Isso porque em alguns países certas espécies não são contabilizadas como animais, como camundongos e peixes no país norte americano, Estados Unidos. Sendo assim, é de se esperar que o número de animais que morrem em testes no mundo seja maior do que o alegado. 

Mas os números ainda assustam, segundo a Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, 115 milhões de animais morrem por ano em pesquisas. Em locais onde a prática é veemente combatida, como na União Europeia, os números são reduzidos, cerca de 12 milhões no continente todo. Porém, a quantidade ainda é preocupante. 

Para saber mais sobre os dados da testagem em animais no mundo todo confira: “Cosméticos que testam em animais não são mais seguros para a saúde”.

Como saber se o produto é testado em animais?

Grande parte dos medicamentos e vacinas é testada em animais, devido a falta de investimento em alternativas e as leis que impõem sua obrigatoriedade. Infelizmente esses produtos não podem ser substituídos por outros ou eliminados da vida humana, isso porque eles são essenciais para a saúde. 

Não deixe de se vacinar ou tomar o tratamento correto devido aos testes em animais, existem outras formas de se posicionar contra. 

No entanto, quando se trata de cosméticos e produtos de limpeza, a conversa é outra. Os testes em animais para cosméticos não são obrigatórios e podem ser realizados in vitro. Logo, são de fácil substituição do consumidor.

Fique de olho na embalagem 

Basta procurar o cosmético com símbolo de “cruelty free” ou pesquisar na internet se sua marca favorita não hesita em utilizar animais.

Cada vez que um indivíduo toma consciência sobre a crueldade dos testes em animais e defende os direitos dessas outras espécies, ele se junta à causa por um mundo mais sustentável.

 Lute para que as outras pessoas também parem de consumir cosméticos que testam em animais e pressione o governo para que ele force alternativas à prática na indústria farmacêutica.

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Testes em animais no Brasil

Em algumas unidades federativas os testes em animais para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes é terminantemente proibido. Porém, essa lei não se aplica em todo o território nacional e por isso é preciso ficar de olho no produto que está comprando.

No caso dos testes de medicamentos, todos eles precisam obrigatoriamente passar por testagem animal antes de ir às prateleiras. Via de regra, as espécies mais usadas são mamíferos, como roedores. 

Como substituir os testes em animais?

Já existem outras alternativas para a experimentação animal, isso graças ao avanço da tecnologia. Cientistas conseguem recriar células humanas e sequências de genoma humano usando exemplos reais, com a ajuda de computadores e robôs.

Essa possibilidade abre o caminho para testes humanos que não geram impactos cruéis nem nas pessoas e nem nos animais. Alguns exemplos de alternativa são: 

  • Teste in vitro
  • In Silico (apartir de modelos computacionais)
  • Microdosagem em voluntários humanos 
  • Simuladores de pacientes humanos

Como evitar produtos que testam em animais?

  • Cuide de sua saúde para evitar doenças;
  • Tenha uma vida minimalista dando preferência sempre a produtos que não usam de crueldade animal;
  • Verifique se o produto testa em animais antes de comprar;
  • Opte por alternativas naturais de produtos de limpeza e cosméticos.

Marcas que testam em animais 

  • Chanel
  • L’Oreal Paris
  • MAC
  • Armani
  • Mary Kay
  • Dolce & Gabbana
  • Dior
  • Sephora
  • Burberry
  • Fendi
  • Versace
  • Vera Wang
  • Colgate

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